Editora: Central Gospel
ISBN: 978-85-7689-306-6
Opinião: ★★★☆☆
Páginas: 64
Sinopse: Ao perguntar a alguém o que ele deseja da
sua vida, é bem provável que a resposta seja: ser feliz. Ninguém quer uma
história baseada no sofrimento. Mas, como ser feliz e desfrutar bons momentos
de alegria e paz, mesmo diante das piores circunstâncias? Tudo é uma questão de
escolha. Tanto a felicidade como o sofrimento passam pela disposição mental de
como a pessoa vê e percebe as coisas, pela maneira como reage às diferentes
situações, pelas atitudes que toma no dia a dia e pelas influências do mundo
espiritual.
Neste livro, você conhecerá
alguns fatores que podem levá-lo a uma vida de sofrimento e relembrará conceitos
que precisa colocar em prática a fim de ser feliz e bem-sucedido em cada área
de sua vida.
“O apego exagerado
ao dinheiro e às coisas materiais leva a pessoa a esquecer-se do Senhor, a
confiar nas riquezas, ficar orgulhosa e tornar-se avarenta, passando a amar as
coisas e a usar seus semelhantes; o que é totalmente contrário à Lei de Deus.
O Senhor deseja
que Seus filhos sejam abençoados, que tenham dinheiro e recursos materiais
suficientes para suprir suas necessidades, pagar suas dívidas e ajudar o próximo.
Mas, quando o dinheiro torna-se o alvo principal do homem, toda a sua atenção e
os seus esforços voltam-se para a busca de mais bens materiais, colocando nisto
sua confiança. Consequentemente, esse homem se esquece de Deus e entrega-se à
cobiça, e seu fim é trágico.”
“Quem se acha o
dono da verdade, o senhor da razão, se considera mais sábio e esperto que os
demais, acaba experimentando a rejeição e o gosto amargo da solidão, porque
ninguém gosta de conviver com gente assim. E, isolada, a pessoa pode tornar-se
rude, frágil e ainda mais inábil nos relacionamentos, visto que o
amadurecimento vem por meio das relações pessoais e da troca de ideias e
informações.
Sendo assim, quem
pensa que tem o domínio da verdade prova que realmente não sabe nada, e perderá
várias oportunidades de crescer e galgar novos patamares na vida.”
“Aprenda a não
exigir demais de si e do seu próximo. Se voltar sua atenção apenas para as
falhas, em vez de avaliar também o que acertou, para obter um resultado melhor
em uma próxima oportunidade, acabará sendo uma pessoa eternamente frustrada,
que nunca relaxa, descansa, permite-se errar; e poderá ter um colapso nervoso
ou desenvolver um comportamento obsessivo.”
“Conhecer a si
mesmo não é fácil. (...) O autoconhecimento é muito mais do que isso. É olhar
para dentro de si mesmo e perceber quais são suas características,
possibilidades, potencialidades, fraquezas, seus limites, gostos, talentos,
emoções e vontades.
Há muito tempo se
fala sobre a importância do autoconhecimento como fonte de felicidade e
alegria. À medida que a pessoa descobre mais sobre si mesma, relaciona-se
consigo e com as demais, as perspectivas de sua vida são ampliadas.
É fato que aqueles
que se conhecem bem, identificam suas qualidades, aceitam suas limitações e
sabem lidar com suas emoções conseguem relacionar-se bem com elas mesmas e com
as outras pessoas. Não foi à toa que Paulo recomendou: Examine-se, pois, o
homem a si mesmo (1 Coríntios 11.28). Aquele que tem o hábito de
examinar-se adquire mais segurança e espontaneidade para agir não com base no
ponto de vista das pessoas sobre ele, mas no conhecimento que possui sobre a
essência que Deus implantou em seu coração, a qual o torna alguém único e
especial.
É por meio da
autorreflexão que o ser humano consegue descobrir sua aptidão, dimensionar onde
poderá chegar e administrar os recursos humanos que possui para alcançar suas
metas. A soma destes elementos aumenta a probabilidade de ele chegar ao seu
objetivo final com êxito, promovendo satisfação e felicidade.”
“A Igreja é formada
por pessoas diferentes, mas que depositam sua fé em um só Deus e que acreditam
em uma só verdade. Cada uma é indispensável em sua função no Corpo. Logo, se há
interdependência entre os membros da Igreja, precisamos amar e ajudar uns aos
outros, zelando pelo bem-estar e pela unidade entre todos. Não basta cada um
fazer aquilo de que gosta na casa do Senhor. É preciso congregar, orar e louvar
juntos, prestar socorro àqueles que enfrentam dificuldades e ter a convicção de
que a Cabeça da Igreja é Jesus Cristo (Colossenses 1.18). Deus nos deu uma
família e deseja que vivamos como tal!”
“Não basta crer no
evangelho. É preciso vivê-lo e praticá-lo. Foi isso que Jesus ensinou com a
parábola do bom samaritano, quando um doutor da lei lhe perguntou o que deveria
fazer para herdar a vida eterna e quem deveria ser considerado o seu próximo. A
história está em Lucas 10.30-37.
A expressão bom
samaritano passou a ser usada para designar a pessoa que pratica boas ações
a favor de outros, movida pelo amor, compaixão, fé e obediência a Cristo, que
sintetizou a Lei de Deus em duas máximas: amar a Deus sobre todas as coisas e
amar ao próximo como a si mesmo. Como observou João: Se alguém diz: Eu amo a
Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual
viu, como pode amara Deus, a quem não viu? (1 João 4.20). Quem afirma ser
cristão, mas é insensível ao aflito, demonstra não ter Deus em seu coração e
não amar, pois o amor é um dos gomos do fruto do Espírito, a marca dos filhos
de Deus (Gálatas 5.22).
O Senhor, por
intermédio do Seu Espírito, transmite Seu amor, graça e misericórdia àqueles
que o aceitam como Salvador, a fim de que amem os que estão no mundo e socorram
os necessitados e aflitos.
A melhor forma de
expressar a essência do amor divino é colocando-o em prática, sem levar em
conta diferenças raciais, culturais, educacionais, religiosas e financeiras
entre as pessoas. Como diz o ditado: “É fazer o bem sem olhar a quem”. Não
adianta só dar palavras de incentivo, aconselhar e/ou orar por alguém que
esteja aflito e necessitado. É preciso demonstrar esse amor com atitudes
concretas. Pode ser uma oferta em dinheiro, alimentos, roupas, remédios, uma
carona; algo de que seu próximo precise e esteja ao seu alcance fazer.
Não se esqueça de
que: Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado (Tiago
4.17). Além disso, a fé sem obras é morta (Tiago 2.26). Isso não
significa que as obras nos salvam, pois a salvação está firmada em uma vida de
santidade e de obediência ao Senhor. O que Tiago enfatiza neste versículo é que
a fé e as obras caminham juntas, ou seja, a fé é manifesta pelo que a pessoa
faz, e não apenas pelo que ela afirma crer.”
“É difícil sorrir
quando se está passando por alguma adversidade; um problema financeiro, desemprego,
uma doença grave, a perda de um ente querido, uma crise no relacionamento. Mas,
se você quer ser feliz, aprenda a reconhecer as emoções negativas, sem
deixar-se dominar por elas.
Todos têm o
direito de chorar, ficar tristes e angustiados. Mas, não podem fazer desses
sentimentos o seu modo de vida. Até Jesus vivenciou momentos de angústia,
quando estava no jardim do Getsêmani, um pouco antes da crucificação (Mateus
26.36-38).
Naquele momento em
que Jesus chegou ao Getsêmani com os Seus discípulos, começaram os sofrimentos
físicos e espirituais do Filho de Deus. Momentaneamente, a angústia invadiu o
coração dele. Em breve, morreria na cruz para a redenção da humanidade. Antes de
ser preso pelos soldados, Jesus suplicou a Deus que o livrasse da morte: Meu
Pai, se é possível afasta de mim este cálice [de sofrimento] (Mateus
26.39a). Mas logo se deu conta da importância de sua missão, emendando sua
oração: todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres (v. 39b).
Em Lucas 22.43, é
dito que Deus ouviu o clamor de Jesus, e enviou um anjo para confortá-lo. No
entanto, o Pai não isentou o Filho da morte, como este pediu; não o poupou da
experiência do sofrimento, porque isto era necessário ao plano da redenção. Ao
terceiro dia, Jesus seria ressuscitado e glorificado; receberia um nome que é
sobre todo o nome.
Jesus soube lidar
com Seu momento de angústia. Superou aquela fase de sofrimento confiando em
Deus. A atitude dele resultou no cumprimento da promessa do Senhor. Hoje, por
causa da obediência de Cristo, Ele está à destra do Pai, desfrutando a glória
do lar celestial e pode interceder por nós (Romanos 8.34).
Quando o cristão
tem a direção de Deus em sua vida, ele aprende a lidar com suas emoções
negativas e consegue forças para enfrentar as tempestades e vencê-las. Ele
alcança o autocontrole. E, em vez de chorar, reclamar e ficar de cabeça baixa o
tempo todo, aprende a alegrar-se, a glorificar, a confiar no Senhor, mesmo nos
momentos difíceis. E sua esperança não é frustrada.”
“Paulo afirmou que
se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis
que tudo se fez novo (2 Coríntios 5.17). Este versículo fala sobre a
profunda transformação decorrente da presença de Cristo que, por intermédio de
Seu Espírito, passa a habitar o coração da pessoa que se entrega a Ele. Essa
mudança é chamada de regeneração ou novo nascimento, porque a pessoa é
gerada de novo pelo Espírito de Deus para uma nova vida (1 Pedro 1.23).
Logo, essa
transformação não é uma simples modificação de comportamento e não pode ser
avaliada pela participação de tal pessoa nos cultos, pelo fato de ela andar com
a Bíblia debaixo do braço, colocar um adesivo que a identifique como cristã no
automóvel ou falar sobre o que Jesus faz e pode fazer.
A mudança que o
Filho de Deus opera no cristão é, acima de tudo, uma transformação na mente,
que pode ser percebida pela modificação no modo de pensar, de falar, de sentir,
de querer, de agir e de reagir daquele que teve um encontro com Cristo (Romanos
12.2). Tal mudança permite que a pessoa abandone vícios, pecados e velhos
hábitos (como, por exemplo, brigar com o cônjuge por tudo, falar mal do
vizinho, ser desleixado com suas responsabilidades e mentir), e passe a amar de
forma genuína e altruísta. Ela se torna uma pessoa compreensiva, tolerante,
bondosa, que perdoa, coopera, compartilha amor, frutifica e ganha almas para
Jesus, por causa de seu bom testemunho.
O Senhor disse que
o homem deve ter um coração puro, com desejos sinceros. Bem-aventurados os
limpos de coração, porque verão a Deus (Mateus 5.8). Só haverá amor genuíno
quando o coração for purificado e a consciência encontrar a paz. Para isto, a
pessoa precisa desligar-se das coisas deste mundo e apegar-se às celestiais,
pois ela não pertence mais a este mundo; tornou-se uma cidadã dos céus.”
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