Editora: Paulus
ISBN: Bíblia do Peregrino (BPe) – 978-85-349-2005-6 / Bíblia de Jerusalém
(BJ) – 978-85-349-4282-9 / Bíblia Pastoral (BPa) – 978-85-349-0228-1
Tradução,
introdução e notas (BPa):
Ivo Storniolo e Euclides Martins Balancin
Tradução (BPe): Ivo Storniolo e José Bortolini
Notas (BPe): Luís Alonso Schökel
Opinião: N/A
Páginas: BPe – 78 / BJ – 57 / BPa – 46
Sinopse: Ver aqui
“Quando ouviram isso, todos ficaram de
coração aflito e perguntaram a Pedro e aos outros discípulos:
– Irmãos, o que devemos fazer?
Pedro respondeu:
– Arrependam-se1, e cada um de
vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos pecados; depois
vocês receberão do Pai o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é em favor de
vocês e de seus filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que
o Senhor nosso Deus chamar.
Com muitas outras palavras, Pedro lhes dava
testemunho e exortava, dizendo:
– Salvem-se dessa gente corrompida.
Os que acolheram a palavra de Pedro receberam
o batismo. E nesse dia uniram-se a eles cerca de três mil pessoas. Eram
perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, no
partir do pão e nas orações. Em todos eles havia temor, por causa dos numerosos
prodígios e sinais que os apóstolos realizavam. Todos os que abraçaram a fé
eram unidos e colocavam em comum todas as coisas; vendiam suas propriedades e
seus bens e repartiam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um2.
Diariamente, todos juntos frequentavam o Templo e nas casas partiam o pão,
tomando alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e eram
estimados por todo o povo. E a cada dia o Senhor acrescentava à comunidade
outras pessoas que iam aceitando a salvação.3
Pedro e João iam subindo ao Templo para a
oração das três horas da tarde, quando viram trazer um homem, coxo de nascença.
Costumavam colocá-lo todos os dias na porta do Templo chamada Formosa, para
pedir esmola aos que entravam no Templo. Quando viu Pedro e João entrando no
Templo, o homem pediu uma esmola. Pedro e João olharam bem para o homem. E
Pedro disse:
– Olhe para nós.
O homem olhou os dois com atenção, esperando
receber alguma coisa. Então Pedro disse:
– Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho
eu lhe dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareu, levante-se e comece a andar!
Depois Pedro pegou a mão direita do homem e o
ajudou a se levantar. Na mesma hora, os pés e tornozelos do homem ficaram
firmes. Então ele deu um pulo, ficou de pé e começou a andar. E entrou no
Templo junto com Pedro e João, andando, pulando e louvando a Deus.
O povo todo viu o homem andando e louvando a
Deus. Reconheceram que era ele quem ficava pedindo esmolas na porta Formosa do
Templo. E ficaram admirados e espantados com o que havia acontecido a ele.4
O homem curado não deixava mais Pedro e João.
E todo o povo assombrado, foi correndo ao chamado “Pórtico de Salomão”.
Ao ver isso, Pedro se dirigiu ao povo:
– Israelitas, por que vocês se espantam com o
que aconteceu? Por que ficam olhando para nós, como se tivéssemos feito esse
homem andar com o nosso próprio poder ou piedade? O Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó, o Deus de nossos antepassados
glorificou o seu servo Jesus. Vocês o entregaram e o rejeitaram diante de
Pilatos, que estava decidido a soltá-lo. Vocês, porém, renegaram o Santo e o
Justo, e pediram clemência para um assassino. Vocês mataram o Autor da vida,
mas Deus o ressuscitou dos mortos. E disso nós somos testemunhas.5
Graças à fé no nome de Jesus, esse Nome acaba de fortalecer este homem que
vocês veem e reconhecem. A fé em Jesus deu saúde perfeita a esse homem que está
na presença de todos vocês.
– Apesar disso, meus irmãos, eu sei que vocês
agiram por ignorância, assim como os chefes de vocês. Deus, porém, cumpriu
desse modo o que havia anunciado através de todos os profetas: que o seu
Messias haveria de sofrer. Portanto, arrependam-se e convertam-se para que os
pecados de vocês sejam perdoados. Assim vocês poderão alcançar o tempo do
repouso que vem do Senhor. E ele enviará Jesus, o Messias que havia destinado
para vocês. No entanto, é necessário que o céu o receba, até que se cumpra o
tempo da restauração de todas as coisas, conforme disse Deus nos tempos
passados pela boca de seus santos profetas. De fato, Moisés afirmou: ‘O Senhor
Deus fará surgir, entre os irmãos de vocês, um profeta como eu. Escutem tudo o
que ele disser a vocês. Quem não der ouvidos a esse profeta será eliminado do
meio do povo.’ E todos os profetas que falaram desde Samuel e seus sucessores,
também eles anunciaram estes dias.
– Vocês são filhos dos profetas e dos homens
com quem Deus fez a Aliança, quando disse a Abraão: ‘Através da sua
descendência, serão abençoadas todas as famílias da terra.’ Após ter
ressuscitado o seu servo, Deus o enviou em primeiro lugar a vocês, para os
abençoar e para que cada um se converta de suas maldades.
Pedro e João ainda estavam falando ao povo,
quando chegaram os sacerdotes, o chefe da guarda do Templo e os saduceus.
Estavam irritados porque os apóstolos ensinavam o povo e anunciavam que a
ressurreição dos mortos tinha acontecido em Jesus6. Prenderam Pedro
e João e os colocaram na prisão até o dia seguinte, porque já estava
anoitecendo. Todavia, muitos daqueles que tinham ouvido o discurso acreditaram.
E o número dos homens chegou a uns cinco mil.
No dia seguinte se reuniram em Jerusalém os
chefes, os anciãos e os doutores da Lei. Aí estava o sumo sacerdote Anás e
também Caifás, João Alexandre e todos os que pertenciam às famílias dos chefes
dos sacerdotes. Fizeram Pedro e João comparecer diante deles e os interrogavam:
– Com que poder, ou em nome de quem, vocês
fizeram isso?
Então Pedro, cheio do Espírito Santo, falou
para eles:
– Chefes do povo e anciãos! Hoje estamos
sendo interrogados em julgamento porque fizemos o bem a um enfermo e pelo modo
com que ele foi curado. Pois fiquem sabendo todos vocês, e também todo o povo
de Israel: é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré – aquele que vocês
crucificaram e que Deus ressuscitou dos mortos –, é pelo seu nome, e por nenhum
outro, que este homem está curado diante de vocês. Jesus é a pedra que vocês,
construtores, rejeitaram, que se tornou a pedra angular. Não existe salvação em
nenhum outro, pois debaixo do céu não existe outro nome dado aos homens, pelo
qual possamos ser salvos.7
Eles ficaram admirados ao ver a segurança com
que Pedro e João falavam, pois eram pessoas simples e sem instrução.
Reconheceram que eles eram companheiros de Jesus. No entanto, viam em pé, junto
a eles, o homem que tinha sido curado. E não podiam dizer nada em contrário.
Mandaram que saíssem para fora do Sinédrio, e
começaram a discutir entre si:
– O que vamos fazer com esses homens? Eles
realizaram um milagre claríssimo, e o fato se tornou de tal modo conhecido por
todos os habitantes de Jerusalém, que não podemos negar. Contudo, a fim de que
a coisa não se espalhe ainda mais entre o povo, vamos ameaçá-los, para que não
falem mais a ninguém a respeito do nome de Jesus.
Chamaram de novo Pedro e João e lhes
ordenaram que de modo algum falassem ou ensinassem em nome de Jesus.8
Pedro e João responderam:
– Julguem vocês mesmos se é justo diante de
Deus que obedeçamos a vocês e não a ele! Quanto a nós, não podemos nos calar
sobre o que vimos e ouvimos.9”
(At 2,37-4,20 – BPa)
1: Cada um dos grandes discursos apostólicos
termina com o apelo ao arrependimento (cf. Mt 3,2+), para obter o perdão dos
pecados: At 3,19.26; 5,31 10,43; 13,38; cf. 17,30; 26,20; Lc 1,7; 3,8; 5,32;
13,3. (BJ)
2: Lucas vai salientando o crescimento da
comunidade (cf. 1,13.15; 2,41.48; 4,4). Agora já é uma grande multidão, pois o
fermento cristão penetra e transforma a sociedade. O centro do retrato é o
espírito de comunhão que gera concórdia fraterna e partilha dos bens. Não se
decreta uma lei para fazer uma “caixa comum”, uma espécie de “capital” de
sociedade anônima. Pelo contrário, trata-se de partilha livre e consciente,
exigida pela necessidade de cada um e voltada para os mais necessitados, de
modo a destruir o contraste e a distância entre ricos e pobres (Cf 4,32). (BPa)
3: Esse é o segundo sumário do livro,
apresentado como o efeito imediato do dom do Espírito (seguir-se-ão 4,32-35 e
5,11-16). Um ato único desemboca na vida comum e cotidiana. Ao dar-nos uma
descrição do estilo de vida, o autor nos indica ao mesmo tempo os fatores que
expressam e mantêm essa vida. Têm um forte sentido de comunidade a ponto de
partilhar os bens, segundo o critério ideal de dar a cada um segundo sua
necessidade. Os apóstolos dirigem a comunidade com seu ensinamento, que
prolonga o de Jesus (Lc 4,32 com autoridade). Entre as práticas se destacam: a
oração no templo de Jerusalém, como continuidade com o passado; a eucaristia
“fração do pão” em casas de família, como celebração nova e específica (Lc
22,19, o mandato de Jesus). A refeição em comum pode ser o ágape que precede a
eucaristia. Os apóstolos continuam realizando prodígios (como Jesus, Lc 19,37),
que provocam em todos um sentido de reverência (como na cura do paralítico, Lc
5,26). Por ora vivem em paz com os de fora e são estimados. E por obra de Deus
a comunidade dos que “se salvavam” continuava crescendo. (BPe)
4: Como Jesus cura um paralítico (Lc
5,17-26), assim Pedro cura um aleijado. O relato do milagre se atém a um
esquema tradicional, com alguns detalhes mais descritivos. Acontece em lugar
público, o templo, ao qual os apóstolos continuam espiritualmente vinculados,
ao menos na oração. Outros textos do AT falam da “oferta vespertina” (Dn 9,21 e
Sl 141,2).
O aleijado vivia de esmola, sem outra
esperança. Do templo extraía somente a caridade dos visitantes e o cenário
esplêndido e ineficaz da Porta Formosa. A esmola era muito recomendada (Eclo
3,30; 7,10; Tb 4; 12), e o aleijado se valia dela para continuar sobrevivendo.
Com o surgimento de uma força nova no âmbito do templo, Pedro e João rompem o
esquema. O olhar mútuo exprime e provoca a rotineira expectativa do doente, a
expectativa confiante de Pedro, e também a do leitor (cf. Sl 145,15). (BPe)
5: É o paradoxo maior, o jogo trágico da
morte e da vida, pelo delito do homem e pelo desígnio de Deus. Descobrindo o
esquema do jogo, se poderia formular assim: pedistes a vida daquele que havia
dado a morte e pedistes a morte do chefe da vida; mas Deus deu vida ao que
tinha morrido. Alude às cenas narradas por Lucas (23,1-4.18-20). (BPe)
6: O êxito do milagre, com o subsequente
discurso, provoca o primeiro encontro dos apóstolos com as autoridades
judaicas, que são num primeiro momento sacerdotes do partido saduceu, depois
também senadores (ou representantes do poder civil) e letrados, normalmente do
partido farisaico. Entre eles há pontos de convergência e de divergência. Os
saduceus, seguindo a antiga tradição bíblica, não creem na ressurreição (23,8)
e se sentem incomodados com a propaganda que os apóstolos fazem com o caso de
Jesus.
Os fariseus creem na ressurreição “no último
dia”, mas não podem aceitar que Jesus já se tenha beneficiado desse privilégio.
Não sabemos como imaginavam a ressurreição; talvez como simples retorno à vida,
como nos milagres de Elias e Eliseu (IRS 17; 2Rs 4), só que para unir-se ao
“mundo futuro”, ao reino do Messias.
O ponto comum é o alarme diante do que pode
acontecer, ou seja, que de novo tenham de enfrentar Jesus, quando o julgam
eliminado para sempre; que seus discípulos continuem e propaguem a linha de
ação do Mestre; que surjam novas provocações contra os romanos. Segundo o
relato de Lucas, passou pouco tempo desde a Páscoa trágica. (BPe)
7: Aproveita a ocasião oferecida por
assembleia tão ilustre para responder à pergunta, de modo que eles e o “povo de
Israel”, a quem representam, escutem a declaração e um minúsculo sermão.
O primeiro ponto é a incongruência do
processo: somos réus de uma obra de misericórdia. O segundo é identificar o
poder com nome e título, Jesus Messias. O terceiro é uma mudança de papéis: o
réu acusa os juízes, “o crucificastes” e alega a ação de Deus, “o ressuscitou”.
Assim Pedro chega ao tema fundamental. Finalmente, como prova, aí está o homem
curado.
Pedro ilustra citando o Salmo 118,22 (Lc 20,
17). E conclui com uma declaração de alcance universal, transpondo as
fronteiras do povo de Israel. Jogando talvez com o significado do nome hebraico
de Jesus (Yhvh salva), proclama-o
salvador único de todos. Veja-se o título Salvador atribuído a Yhvh. Is 43,3; 45,15; 49,26; 60,16.
(BPe)
8: Na dinâmica do relato, essa é uma ocasião
oferecida às autoridades para rever sua ação precedente e aceitar Jesus como
Messias. Escolhem a linha oposta. Sem castigar esses inocentes, tentam manchar
o nome do condenado (Sl 9,6; 60,29; 83,5; 109,13; Jr 11,19). Assim confirmam o
fato e se endurecem em sua posição. (BPe)
9: Se o profeta não pode deixar de pronunciar
a mensagem recebida de Deus (Jr 1,17; 26,12-15; Ez 33,6), muito menos a
testemunha oficial da ressurreição pode calar-se (Lc 12,3). E Pedro lança ao
tribunal outra causa para ser julgada, na qual são juízes e parte: a quem se
deve obedecer? (BPe)
“Os apóstolos confirmavam o coração dos
discípulos, exortando-os a permanecerem na fé e dizendo-lhes: “É preciso passar
por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus”.”
(At 14,22 – BJ)
“De pé, no meio do Areópago, Paulo disse:
– Senhores de Atenas, em tudo eu vejo que
vocês são extremamente religiosos. De fato, passando e observando os monumentos
sagrados de vocês, encontrei também um altar com esta inscrição: ‘Ao Deus
desconhecido’. Pois bem, esse Deus que vocês adoram sem conhecer, é exatamente
aquele que eu lhes anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe.
Sendo Senhor do céu e da terra, ele não habita em santuários feitos por mãos
humanas. Também não é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma
coisa; pois é ele que dá a todos vida, respiração e tudo o mais. De um só
homem, ele fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra,
tendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites de sua habitação.
Assim fez, para que buscassem a Deus1 e para ver se o descobririam,
ainda que fosse às apalpadelas. Ele não está longe de cada um de nós, pois nele
vivemos, nos movemos e existimos, como alguns dentre os poetas de vocês
disseram: ‘Somos da raça do próprio Deus’2. Sendo, portanto, da raça
de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à
pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. Mas Deus, sem levar em
conta os tempos da ignorância, agora anuncia aos homens que todos e em todo
lugar se arrependam, pois ele estabeleceu um dia em que irá julgar o mundo com
justiça, por meio do homem que designou e creditou diante de todos,
ressuscitando-o dos mortos.”
(At 17,22-31 – BPa)
1: A expressão “buscar a Deus” é conhecida no
AT (p. ex. Sl 27,4; Is 55,6; Zc 8,21; Os 5,6); aqui tem o sentido mais amplo e
também mais matizado pelo que se segue. Apresenta-nos a busca do homem,
dividido entre seu afã, sua ânsia de alcançar a Deus, e a dificuldade de
transcender as mediações. Em sua busca, o homem vai como tateando (Dt 28,29; Is
59,10). Não obstante, Deus está perto de cada homem (Sl 139,5; 145,18). (BPe)
2: A citação é do poeta Arato e se parece com
um verso de um hino de Cleantes: Deus como espaço total da vida e da existência
humana (compare-se em termos de luz, Sl 36,10). O homem como ser “da casta de
Deus” (Ml 1,15). Citar para os pagãos um poeta seu é quase como citar para os
judeus a Escritura. (BPe)
“De Mileto o apóstolo Paulo mandou um recado,
convocando os anciãos da comunidade. Quando chegaram, disse-lhes:
– Sabeis que desde o primeiro dia em que pus
os pés na Ásia passei todo o tempo convosco, servindo o Senhor com toda
humildade, com lágrimas e em todas as provas que as intrigas dos judeus me
provocaram. Não omiti nada de útil para pregar-vos e instruir-vos, em público e
em vossas casas. Inculquei em judeus e gregos o arrependimento diante de Deus e
a fé em nosso Senhor Jesus.
Agora, acorrentado pelo Espírito, vou a
Jerusalém, sem saber o que aí me acontecerá. Sei apenas que em cada cidade o
Espírito Santo me assegura que me esperam correntes e perseguições. Mas de
forma alguma considero minha vida preciosa, contanto que complete minha
carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus: anunciar a boa notícia da
graça de Deus. Pois bem, sei que não voltareis a ver-me, vós todos cujo
território atravessei proclamando o reino. Por isso, declaro hoje que não sou
responsável pela morte de ninguém, pois não me abstive de anunciar o desígnio
completo de Deus. Cuidai de vós e de todo o rebanho que o Espírito Santo vos
confiou como pastores da igreja de Deus, e que adquiriu pagando com seu sangue.
Sei que depois da minha partida se introduzirão entre vós lobos ferozes que não
respeitarão o rebanho. Inclusive do meio de vós sairão alguns que dirão coisas
pervertidas, para arrastar atrás de si os discípulos. Portanto, vigiai e
recordai que durante três anos não cessei de admoestar-vos com lágrimas, de dia
e de noite. Agora vos confio ao Senhor e à mensagem de sua graça, que tem poder
para vos construir e para outorgar a herança a todos os consagrados. Não
cobicei a prata nem o ouro nem as vestes de ninguém. Sabeis que com minhas mãos
provi às necessidades minhas e de meus companheiros. Ensinei-vos sempre que,
trabalhando assim, deve-se acolher os fracos, recordando o dito do Senhor
Jesus: Mais vale dar que receber.”
(At 20,28-35 – BPe)
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