Editora: Paulus
ISBN: Bíblia do Peregrino (BPe) – 978-85-349-2005-6 / Bíblia de Jerusalém
(BJ) – 978-85-349-4282-9 / Bíblia Pastoral (BPa) – 978-85-349-0228-1
Tradução,
introdução e notas (BPa):
Ivo Storniolo e Euclides Martins Balancin
Tradução (BPe): Ivo Storniolo e José Bortolini
Notas (BPe): Luís Alonso Schökel
Opinião: N/A
Páginas: BPe – 629 / BJ – 456 / BPa – 273
Sinopse: Ver aqui
Livros Proféticos: Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruc, Ezequiel, Daniel; Oséias, Joel,
Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e
Malaquias.
“Ai daqueles que procuram esconder-se de Javé
para ocultar seus próprios projetos.
Agem nas trevas, dizendo:
“Quem nos vê? Quem nos conhece?”
Que desatino! Como se o barro
se considerasse oleiro,
como se a obra dissesse daquele que a fez:
“Ele não me fez”,
como se o vaso dissesse do oleiro:
“Ele não me entende”.”
(Is 29,15-16 – BPa / BPe)
“Porque o tolo diz tolices e seu coração
pratica a iniquidade,
agindo impiedosamente e proferindo disparates
contra Deus,
deixando o faminto sem comer
e sem água o sedento.
Quanto ao trapaceiro, perversas são as suas
trapaças,
faz tramas indignas, a fim de arruinar os
pobres com palavras mentirosas
e os indigentes que defendem o próprio
direito.
Quanto ao nobre, nobres são os seus
desígnios;
firme se mantém ele na sua nobreza.”
(Is 32,6-8 – BJ / BPa)
“Quem procede com justiça,
quem fala com retidão e recusa o lucro da
opressão;
quem sacode a mão recusando o suborno,
e tapa seus ouvidos a propostas sanguinárias;
quem fecha os olhos
para não se comprazer no mal.
Esse vai morar nas alturas:
fortaleza sobre a rocha será o seu refúgio,
com abundância de pão e reserva de água.”
(Is 33,15-16 – BPe / BPa)
“Vejam: o Senhor Javé chega com poder,
e com seu braço lhe assegura o domínio.
Ele traz consigo o prêmio,
e sua recompensa o precede.
Como um pastor ele cuida do rebanho,
e com seu braço o reúne;
leva os cordeirinhos no colo
e conduz mansamente as ovelhas que amamentam.
Quem mediu toda a água do mar na concha da
mão?
Quem mediu a palmos o tamanho do céu?
Quem mediu numa vasilha o pó da terra?
Quem pesou as montanhas na balança
e as colinas nos seus pratos?
Quem dirigiu o espírito de Javé,
ou, como conselheiro, o instruiu?
A quem pediu conselho para se instruir,
para lhe ensinar o caminho da justiça,
para lhe ensinar a ciência
e lhe indicar o caminho da inteligência?
Para ele as nações não passam de uma gota que
cai do balde,
e não valem mais que poeira num prato da
balança.
As ilhas pesam tanto como um grão de areia.
O Líbano não bastaria para lenha,
e suas feras não bastariam para um só
holocausto.
Todas as nações são como nada diante dele,
não passam de coisa vã e irreal.
Com quem vocês poderão comparar Deus?
Que figura podem arrumar para representá-lo?
Vocês não sabem? Nunca ouviram falar?
Não lhes foi avisado desde o começo?
Não o compreendestes desde a fundação do
mundo?
Javé se assenta sobre o círculo da terra,
e seus habitantes parecem bando de
gafanhotos.
Ele desdobra o céu como toldo,
e o estende como tenda que sirva para morar.
Ele reduz a nada os poderosos
e aniquila os governantes da terra.
Mal foram plantados, mal foram semeados,
mal o seu tronco deita raízes,
já o sopro de Deus cai sobre eles e eles se
secam;
a tempestade os leva como a palha.
Mal foram plantados, mal foram semeados,
mal o seu caule deita raízes,
já o sopro de Deus cai sobre eles e eles se
secam;
a tempestade os leva como a palha.
Vocês, por acaso, podem me comparar com
alguém
que se pareça de verdade comigo? – pergunta o
Santo.
Ergam os olhos para o céu e observem:
quem criou estes astros?¹
Aquele que organiza e põe em marcha o
exército das estrelas,
chamando cada uma pelo nome.
Tão grande é o seu poder e tão firme é a sua
força,
que nenhuma delas deixa de se apresentar.”
(Is 40,10-18.21-26 – BPa / BJ / BPe)
1: Os astros constituem o “exército dos céus”
(cf. 34,4; Dt 17,3; 2Rs 17,16; Jr 8,2 etc.). Eram divinizados na Babilônia,
onde este oráculo foi escrito. (BJ)
“Eu, Iahweh, sou o primeiro,
e com os últimos ainda estarei.”
(Is 41,4 – BJ)
“Ai daquele que, sendo apenas um vaso de
barro,
se atreve a discutir com o seu criador!
Por acaso a argila vai dizer ao oleiro:
“Que é isso que você está fazendo?
Essa vasilha não tem cabo?”
Ai daquele que diz para o seu pai:
“O que você está pondo no mundo?”,
ou para uma mulher: “Porque você está dando à
luz?”
Assim diz Javé,
o Santo de Israel, seu artífice:
Vocês querem, por acaso,
saber as coisas futuras a respeito de meus
filhos
e me dar ordens a respeito da obra de minhas
mãos?”
(Is 45,9-11 – BPa / BPe / BJ)
“Procurai Iahweh enquanto ele se deixa
encontrar,
invocai-o enquanto está perto.
Que o perverso abandone seu caminho,
e o homem mau seus planos.
Cada um volte para o nosso Deus e ele terá
compaixão;
volte para o nosso Deus, pois ele perdoa com
generosidade.
Com efeito, os meus pensamentos não são os
vossos pensamentos,
e os vossos caminhos não são os meus
caminhos,
oráculo de Iahweh.
Tanto quanto o céu está acima da terra,
assim os meus caminhos estão acima dos vossos
caminhos,
e os meus projetos estão acima dos vossos
projetos.
Da mesma forma como a chuva e a neve descem
do céu
e para lá não voltam, sem antes terem regado
a terra,
tornando-a fecunda e fazendo-a germinar,
dando semente ao semeador e pão ao que come,
assim acontece com a palavra que sai da minha
boca:
ela não volta para mim sem fruto;
antes, ela cumpre a minha vontade
e assegura o êxito da missão para a qual a
enviei.”
(Is 55,6-11 – BJ / BPa / BPe)
“‘Senhor Javé! Tu fizeste o céu e a terra com
teu grande poder e com teu braço estendido. Para ti nada é impossível. Tu
praticas o amor para com milhares, mas também castigas a maldade dos pais nas
costas dos filhos que vêm depois deles. Deus grande e poderoso, teu nome é Javé
dos exércitos. Grande em projetos e poderoso em ações, teus olhos estão abertos
sobre a conduta dos homens, para dar a cada um conforme a conduta deles e
conforme o que merecem suas ações.”
(Jr 32,17-19 – BPa)
“Javé
arrasou sem piedade
Em sua ira, Javé escureceu a cidade de Sião.
Do céu atirou no chão o esplendor de Israel!
No dia da sua ira, esqueceu-se do apoio de
seus pés.
O Senhor arrasou sem piedade todas as moradas
de Jacó;
em seu furor, destruiu as fortalezas da
capital de Judá;
lançou por terra, desonrados, o reino e os
chefes.
No ardor da sua ira abateu toda a força de
Israel;
cruzou os braços quando o inimigo atacava;
ardeu contra Jacó como fogo flamejante,
consumindo tudo ao redor.
Como inimigo, disparou suas flechas, puxando
com a direita;
como invasor destruiu a flor da juventude,
e nas tendas de Sião derramou como fogo seu
furor.
O Senhor se comportou como inimigo,
destruindo Israel:
Demoliu todos os seus palácios e derrubou
suas fortalezas,
e na capital de Judá multiplicou o choro e o
gemido.
Como ladrão, invadiu-lhe a morada, arrasou o
lugar da assembleia;
Javé fez cair no esquecimento sábados e
festas em Sião;
indignado e furioso, rejeitou rei e
sacerdote.
O Senhor rejeitou seu próprio altar,
desprezou seu santuário;
entregou na mão do inimigo as muralhas dos
seus palácios;
gritaram no Templo de Iahweh como num dia de
festa!
Javé decidiu arrasar as muralhas de Sião:
esticou o fio de prumo e não retirou sua mão
destruidora;
a muralha e a torre se lamentavam
desmoronando juntas.
Derrubou por terra as portas, quebrou as
fechaduras;
seu rei e chefes estavam entre os pagãos:
não havia Lei, e os profetas já não recebiam
visão de Javé.
Os anciãos de Sião sentam no chão
silenciosos,
jogam poeira na cabeça, vestidos de luto;
as jovens de Jerusalém humilham a cabeça até
o chão.
Em lágrimas consomem-se meus olhos,
minhas entranhas fervem;
minha bílis se derrama pelo chão,
por causa da ruína da capital do meu povo,
enquanto crianças e bebês desfalecem pelas
ruas da cidade.
Perguntavam a suas mães: “Onde há pão e
vinho?”
Enquanto desfaleciam, como os feridos, pelas
ruas da cidade,
ou davam o último suspiro, no colo de suas
mães.
Quem se iguala, quem se assemelha a você,
cidade de Jerusalém?
Quem te poderá salvar e consolar-te, virgem,
filha de Sião?
A sua derrota é tão imensa quanto o mar: quem
vai curá-la?
Seus profetas lhe falaram de visões falsas e
mentirosas;
e tuas culpas não denunciavam para mudar seu
destino,
Só lhe revelaram visões falsas, sedutoras.
Os que vão pelo caminho esfregam a mão ao
ver-te,
assobiam e balançam a cabeça, vaiando
Jerusalém:
“É essa a tal cidade formosa, alegria de toda
a terra?”
Todos os seus inimigos caçoam de você às
gargalhadas;
assobiam, rangem os dentes, e vão dizendo:
“Acabamos com ela!
Esse é o dia que a gente esperava;
conseguimos e já vimos”.
Javé realizou o seu projeto, cumpriu a sua
palavra,
decretada desde os dias antigos: destruiu sem
compaixão,
exaltou o adversário, dando ao inimigo o gozo
da vitória.
Grite de coração ao Senhor, ó muralha da
capital de Sião;
derrame torrentes de lágrimas, dia e noite;
você não deve parar de chorar, nem descansar
seus olhos.
Levante-se e grite na noite, quando começam
as trocas da guarda,
derrame como água o seu coração diante do
Senhor;
levante para ele as mãos, pela vida de seus
filhinhos
que desfalecem de fome pelas esquinas da
cidade.
“Olha, Javé, e considera: a quem já trataste
assim?
Quando as mulheres comeram seus próprios
filhos, os bebês que levam ao colo?
Quando assassinaram sacerdotes e profetas no
Templo do Senhor?
Velhos e jovens jazem por terra nas ruas;
meus jovens e minhas jovens caíram ao fio da
espada.
No dia da tua ira, tu mataste, sem piedade os
imolaste.
Convocaste, como para uma festa, os terrores
que me cercam.
No dia da ira de Javé não houve quem fugisse
ou escapasse.
Todos aqueles que eu criei e alimentei, o
inimigo aniquilou.”
Javé é minha herança
Eu sou alguém que provou a miséria, sob a
vara da sua ira.
Porque ele me conduziu e me fez andar nas
trevas e não na luz.
Ele volve e revolve contra mim a sua mão, o
dia todo.
Consumiu minha carne e minha pele, quebrou
meus ossos.
Ao meu redor levantou um cerco de veneno e
amargura,
Me confinou nas trevas, como os que morreram
há muito tempo.
Cercou-me com muro sem saída, e acorrentado,
me prendeu.
Por mais que eu grite por socorro ele abafa
minha oração.
Murou meus caminhos com pedras lavradas,
obstruiu meu caminho.
Ele foi para mim como urso de tocaia, um leão
de emboscada.
Fechou-me o caminho para me despedaçar e me
deixou inerte.
Disparou seu arco, fez de mim o alvo de suas flechas.
Cravou-me nas entranhas as flechas tiradas de
sua aljava.
Eu me tornei uma piada para todos os povos, a
gozação de todo o dia.
Encheu meu estômago de amargura, embriagou-me
de fel.
Ele quebrou meus dentes com cascalho,
alimentou-me de cinza.
Arrancou a paz do meu espírito, e nem me
lembro da felicidade.
Eu digo: “Acabaram minhas forças e minha
esperança em Javé”.
Olha minha aflição e minha amargura, o fel
que me envenena.
Guardo triste essa lembrança e me sinto
abatido.
Mas existe alguma coisa que eu lembro e me dá
esperança:
o amor de Javé não acaba jamais e sua
compaixão não se esgota.
Pelo contrário, renovam-se a cada manhã:
“Como é grande a tua fidelidade!”
Digo a mim mesmo: “Javé é minha herança”, por
isso nele espero.
Javé é bom para os que nele confiam e o
procuram.
É bom esperar em silêncio a salvação de Javé.
É bom para o homem suportar o jugo desde a
juventude.
Que esteja sozinho e calado, quando cai sobre
ele a desgraça;
que ponha sua boca no pó: talvez haja
esperança;
que entregue a face a quem o fere até
fartar-se de insultos,
porque o Senhor não rejeita para sempre.
Embora ele castigue, se compadecerá com
grande amor,
porque não se alegra afligindo e fazendo
sofrer os homens.
Esmagar sob os pés todos os prisioneiros da
terra,
negar o direito ao pobre diante do Altíssimo,
lesar um homem no processo: o Senhor não
aprova essas coisas.
Quem mandou que acontecesse, se não foi o
Senhor que ordenou?
Não é o Senhor quem dispõe que aconteça o bem
e o mal?
Por que se queixa um ser vivo, um homem que
vive apesar de seus pecados?
Examinemos e revisemos nossa conduta e
voltemos ao Senhor.
Elevemos nosso coração e nossas mãos para o
Deus que está nos céus.
Nós pecamos, fomos rebeldes, e tu não nos
perdoaste.
Envolto em ira, tu nos perseguiste e mataste
sem piedade.
Tu te cercaste de uma nuvem para que nossas
súplicas não te alcancem.
Fizeste de nós o desprezo e o lixo das
nações.
Todos os nossos inimigos riem de nós.
Assaltam-nos terrores e espantos, desgraças e
fracassos.
Derramo rios de lágrimas pela destruição da
capital do meu povo.
Meus olhos se diluem sem trégua nem descanso,
até que Javé apareça no céu e me veja.
Os olhos me doem de chorar pelas jovens da
minha cidade.
Os que me odeiam sem razão caçaram-me como
pássaro.
Jogaram-me vivo na fossa e puseram uma pedra
em cima.
Subiu água até meu pescoço, e eu pensei:
“Estou perdido!”
Do mais profundo da fossa invoquei teu nome,
ó Javé.
Ouve a minha voz, não feches o ouvido ao meu
apelo.
Tu vieste na hora em que eu chamei, e
respondeste: “Não tenha medo”.
Tu te encarregaste de defender a minha causa
e resgatar a minha vida.
Tu viste, Javé, que sofro injustiça: julga a
minha causa.
Viste toda a sua vingança, todas as suas
maquinações contra mim.
Ouviste, Javé, como me insultam e tramam
minha desgraça,
o que dizem e pensam contra mim
continuamente.
Vigia todos os movimentos deles: eu sou
objeto de suas piadas.
Tu lhes pagarás, Javé, como suas obras
merecem.
Dá-lhes um coração endurecido e sobre eles
caia a tua maldição.
Persegue-os com ira e arrasa-os debaixo do
céu.
Está cumprida a pena
Ai! Como o ouro puro perdeu o brilho!
Esparramaram-se as pedras sagradas pelas
esquinas das ruas.
Os nobres filhos de Sião, que valiam seu peso
em ouro,
São agora tratados como potes de barro,
trabalho de oleiro.
Até os lobos dão o peito para amamentar os
filhotes;
só esta cidade é mãe desalmada, como avestruz
do deserto.¹
De pura sede, a língua dos bebês gruda no céu
da boca;
as crianças pedem pão, e ninguém lhes dá.
Os que comiam iguarias estão caindo de fome
pelas ruas;
quem cresceu vestido de púrpura está
encolhido no lixo.
O pecado desta cidade foi de certo maior que
o de Sodoma,
pois Sodoma foi arrasada num instante, sem
mãos humanas.
Seus jovens eram mais limpos que a neve, mais
brancos que o leite;
eram mais rosados que o coral, com veias de
azul-safira.
Hoje estão mais negros que o carvão, e na rua
ninguém os reconhece;
a pele enrugada sobre os ossos, seca como
lenha.
Mais felizes os que morreram pela espada do
que os mortos pela fome;
Aqueles foram apunhalados e perderam o
sangue;
estes caíram por falta de alimento.
As mãos de mulheres delicadas cozinham seus
próprios filhos;
são eles o alimento delas na ruína da capital
do meu povo.
Javé libertou o seu ódio, derramou o ardor de
sua cólera,
acendeu uma fogueira em Sião que devorou até
os alicerces.
Mas nunca os reis da terra ou qualquer
cidadão acreditariam
que um inimigo ou invasor pudesse entrar
pelas portas de Jerusalém.
Foi pelos erros dos profetas e pelos crimes
dos sacerdotes
que derramaram sangue inocente dentro da
cidade.
Vagavam como cegos pelas ruas, cobertos de
sangue:
ninguém podia tocar em suas roupas.
“Para trás!”, gritavam, “estou impuro! Para
trás! Não me toquem”.
Iam errantes como fugitivos que não recebem
asilo.²
Javé os espalhou e já não cuida deles.
Não há mais respeito para o sacerdote, nem
compaixão com os velhos.
Nossos olhos se consomem esperando socorro em
vão:
esperamos, vigilantes, um povo incapaz de
salvar.
Não podíamos andar em nossas ruas porque
espreitavam nossos passos.
Nosso fim se aproximava, o término de nossos
dias.
Nossos perseguidores eram mais velozes que as
águias do céu;
sobre os montes corriam atrás de nós
e punham armadilhas no deserto.
O ungido de Javé, que era nosso alento, caiu
preso na armadilha.
Aquele de quem dizíamos: “À sua sombra
viveremos entre os povos”.
Vibre de alegria e faça festa, capital de
Edom, que habita em Hus,
pois você também terá o seu cálice: se
embriagará e ficará nua.
Está cumprida a sua pena, capital de Sião;
você não continuará no exílio;
ele castigará sua falta, capital de Edom, e
seu pecado aparecerá.”
(Lm 2-4 – BPa / BPe / BJ)
1: A crueldade do avestruz é imagem
proverbial: Jó, 39,13. (BPe)
2: O sangue contamina e os torna intocáveis.
Os sacerdotes pervertem radicalmente sua função e têm de vagar como os leprosos
de Lv 13,45 e os cegos de Is 59,10. (BPe)
“E todas as árvores do campo saberão que eu,
Javé,
humilho a árvore elevada e elevo a árvore
humilde,
seco a árvore verde e reverdeço a árvore
seca.
Eu, Javé, o digo e o faço.”
(Ez 17,24-25 – BPe / BPa)
“Por acaso eu sinto prazer com a morte do
injusto?
– oráculo do Senhor Javé.
O que eu quero é que ele se converta
dos seus maus caminhos e viva.”
(Ez 18,23 – BPa)
“Não é em razão de nossas obras justas que
expomos diante de ti as nossas súplicas, mas em razão de tuas muitas
misericórdias.”
(Dn 9,18 – BJ)
“Qual é o Deus que perdoa o pecado como tu
e que absolve a culpa ao resto de sua
herança?
Não manterá para sempre a sua ira,
pois ama a misericórdia;
voltará a compadecer-se;
destruirá nossas culpas,
lançará ao fundo do mar
todos os nossos pecados.
Assim serás fiel a Jacó e leal a Abraão,
conforme no passado prometeste
aos nossos pais.”
(Mq 7,18-20 – BPe)
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