Editora: Unipro
ISBN: 978-85-7140-171-6
Opinião: ★☆☆☆☆
Páginas: 72
Sinopse: O
cristão verdadeiro tem consciência da sua responsabilidade diante de Deus e
sabe que necessita de fé, ousadia e desprendimento para enfrentar
cotidianamente os inimigos.
Sabe que é um soldado, um cooperador na obra de Deus, e
que é o instrumento que o Senhor usa para executar a Sua vontade neste mundo.
Sabe que tem a sua parte a realizar. Não fica esperando as bênçãos caírem do
céu. É a este que Deus honra, e em quem encontra Sua preciosa graça.
A graça de Deus pode ser compreendida como uma relação
bilateral. A iniciativa é de Deus, mas é necessário a aceitação por parte do
homem para que essa relação se complete. A aceitação da graça, por outro lado,
se dá pela fé, e exige renúncia, dedicação, obediência e sacrifícios.
Seguir ao Senhor Jesus é unir-se a Ele e isso significa
ser co-participante na construção do Seu reino, do qual a Igreja é o alicerce.
Deus, que sacrificou o Seu próprio Filho, deseja que sejamos diante d'Ele
sacrifícios vivos e agradáveis.
É sobre este assunto que o bispo Macedo discorre com
muita propriedade neste livro.
“A oferta representa o Senhor Jesus Cristo.
Daí a razão de ser tão santa e sagrada quanto a própria Palavra de Deus.”
“Essa é a verdadeira razão pela qual muitos
que têm ouvido a Palavra não a compreendem de acordo com a vontade de Deus. Por
isso mesmo, não conseguem alcançar o dom do arrependimento para conversão, haja
vista que a oferta está intimamente relacionada com a salvação eterna em Cristo
Jesus.”
“A oferta é o instrumento pelo qual o ser
humano se aproxima de Deus. Essa aproximação é desejada pelo Pai, que instituiu
a oferta do sacrifício. Continuando o processo de redenção da humanidade, Deus
ofertou o Seu próprio Filho, Jesus Cristo (João 3.16). O Senhor Jesus é a
Oferta do Deus-Pai para a salvação da humanidade; portanto, a oferta perfeita, ao
mesmo tempo em que é a porta de acesso à Sua santa presença.
Isso mesmo! Se Jesus é a oferta perfeita,
isso significa que todas as ofertas são representações d'Ele. A oferta
representa o Senhor Jesus! Por isso, ela não pode ser imperfeita. Se a oferta de
Deus para a humanidade é perfeita, então toda oferta que se oferece a Deus tem
de ser também perfeita, a fim de poder representar coerentemente o Seu Filho
Jesus. Caso contrário, não é aceita e, consequentemente, não produz os
resultados que deveria.”
“A partir do momento em que uma pessoa é
convidada a trazer a sua oferta ao altar, o servo de Deus está lhe dando a
oportunidade de se aproximar do Trono da Graça. Aquele homem de Deus, como
ministro do Evangelho, ungido com o Espírito Santo, tem autoridade espiritual
para receber, em nome do Senhor Jesus, as ofertas do povo para a divulgação do
Reino de Deus nesse mundo. Essas ofertas não apenas permitem a propagação do
Evangelho, mas sobretudo aproximam o ofertante de Deus.”
“Creio que os cristãos, em sua maioria, vivem
uma vida nos limites da pobreza e miséria, porque as suas ofertas têm revelado
falta de amor, temor e respeito com Deus.”
“O sacrifício inclui o ato de renunciar
voluntariamente a alguma coisa, em troca de outra muito mais valiosa. É a menor
distância entre o querer e o realizar e inclui a troca. Muitos que se dizem
cristãos ou religiosos evitam falar desse assunto, mas a grande verdade é que
na relação entre o ser humano e Deus está sempre presente o dar e o receber.”
“O dízimo não tinha e não tem apenas um valor
simbólico; ele representa realmente o próprio Primogênito, Jesus Cristo, o
Filho do Altíssimo, que O deu à humanidade, a fim de redimi-la para Si.”
“O
dízimo e a fidelidade conjugal
Aparentemente, o dízimo nada tem haver com a
fidelidade conjugal. Mas tem! (...)
Se uma pessoa não é capaz de ser fiel no seu
matrimônio, certamente não o será a Deus nos dízimos e ofertas!”
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