quinta-feira, 15 de maio de 2025

O Eternauta, de Héctor G. Oesterheld e Francisco Solano López

Editora: Pipoca & Nanquim

ISBN: 978-65-5448-113-7

Tradução: Letícia Ribeiro Carvalho

Opinião: ★★★

Páginas: 372

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Sinopse: Em Buenos Aires, no final dos anos 1950, um escritor de quadrinhos recebe a visita de um estranho sujeito, que afirma ter vindo do futuro e o alerta sobre uma tragédia iminente. Seu nome é Juan Salvo, e ele vai contar a história de uma fria noite de inverno, na qual seu grupo de amigos teve sua habitual partida de truco interrompida por uma misteriosa nevasca fluorescente tóxica, capaz de matar tudo o que toca. Obrigados a deixar a segurança do lar para buscar provisões, eles se veem no centro de uma devastadora invasão alienígena, e agora terão de contar uns com os outros e confiar na força do coletivo para sobreviver.

Publicado originalmente entre 1957 e 1959, na prestigiosa revista Hora Cero Semanal, O Eternauta elevou os quadrinhos argentinos a um novo patamar, imortalizando os nomes de Héctor Germán Oesterheld e Francisco Solano López e influenciando gerações com sua mensagem de resistência e suas críticas ao imperialismo e militarismo. Seu impacto cultural e social foi tão grandioso, que até hoje se veem, desenhadas nos muros da Argentina, imagens de Juan Salvo em seu famoso traje de proteção, e uma aguardada adaptação televisiva foi produzida para 2025 pela Netflix, estrelada pelo astro Ricardo Darín


 

“— Hã... Quem é você?

Hmmm... não é fácil responder a essa pergunta... Eu poderia te dar centenas de nomes. E não seria mentira: todos já foram meus. Mas talvez o que te soe mais compreensível seja aquele que recebi de uma espécie de filósofo do fim do século XXI. Ele me chamou de “Eternauta”... para explicar em uma só palavra, minha condição de navegante do tempo, de viajante da eternidade. Minha triste e desoladora condição de peregrino dos séculos...”

 

 

“— Avançamos com lentidão, em parte porque os mortos obstruíam a marcha, em parte porque marchávamos com a certeza de que íamos para o sacrifício: os condenados à morte nunca têm pressa.”

 

 

“Nunca sabemos ao certo se estamos sendo manipulados ou não...”

 

 

*: O Eternauta é um romance gráfico.

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