Editora: Conrad
ISBN: 978-85-8719-351-3
Tradução: Sérgio Augusto Miranda
Opinião: ★★★☆☆
Páginas: 240
Sinopse: Joe Sacco
é conhecido no meio dos quadrinhos por combinar narrativas próximas do documental
aliadas a desenhos preto e branco. Este trabalho traz as suas impressões da cidade
de Gorazde na Bósnia durante a guerra. Ele mostra como os moradores do lugar conseguiam
sobreviver durante a ocupação sérvia. Para tanto empreendeu quatro viagens à cidade.
“Logo estávamos na sala de alguém, tomando café,
sabendo das novidades dos últimos três anos e meio.
A fome?
Terrível.
Os valores e esperanças aniquilados?
Rapaz!
As granadas caindo?
Você não acreditaria!
(Talvez você não acredite mesmo.)
Mas eu estava tentando quebrar o gelo com Emira,
a tradutora de 19 anos que nos foi designada durante a tarde.
– Então, o que você faz para se divertir aqui?
– Eu não me divirto.”
“Tudo bem. Talvez esta festa não fosse grande
coisa. Apenas uns drinques e um barulhão de uma banda chamada Bálcãs.
Mas nossos novos amigos... brindavam como ressuscitados.
Não como se houvesse amanhã, mas porque haveria
um amanhã...”
“Suada tinha 15 anos quando a encontrei...
Ela me contou que era muito agitada antes de a
guerra começar e a escola fechar. Mas quando encontrou os corpos dos vizinhos em
pedaços, depois dos bombardeios, ela quase não saiu de casa por meses.
Durante um cessar-fogo ou uma pausa entre bombardeios,
ela disse, finalmente se aventurou a ver uma amiga na vizinhança, uma caminhada
curta.
– Eu não reconheci a cidade – falou. – As coisas
estavam tão destruídas que eu comecei a gritar o nome dela na rua até que ela saiu
para me encontrar. Eu não sabia exatamente onde estava.”
Irmandade e Unidade
Edin me diz:
– Eu tive uma boa infância. Não fazia qualquer
distinção entre crianças sérvias, croatas e muçulmanas. Nós estávamos sempre juntas...
Pescando nas florestas, no parque, no estádio... A população daqui de Gorazde era
misturada. Meus vizinhos a esquerda eram sérvios, do outro lado da rua e à nossa
direita, muçulmanos...
– Uma época, eu passava muito tempo com um amigo
sérvio. Ele ficava na minha casa durante o dia. À noite... se minha mãe queria que
eu comesse, ela o chamava para jantar comigo... Passei toda minha vida com (meus
amigos sérvios) Boban, Miro, Goran... Fiquei bêbado com eles muitas vezes... Estávamos
juntos em todas as festas, em qualquer lugar. Não fazíamos distinção.
– A moderna Iugoslávia foi moldada a partir da
destruição do Reino da Iugoslávia, após a Segunda Guerra, pelo líder da resistência
comunista Josip Broz, conhecido como Tito. Das seis repúblicas iugoslavas criadas
por Tito, a Bósnia era a mais diversa etnicamente. Ela tinha grandes populações
de croatas, sérvios e muçulmanos. Cada um desses grupos étnicos tinha uma história
particular e um passado cultural, mas eles eram eslavos do sul e falavam essencialmente
a mesma língua. As principais diferenças eram religiosas. Os croatas são católicos,
os sérvios são cristãos ortodoxos e os muçulmanos, que genericamente descendem dos
eslavos, se converteram ao islamismo durante uma ocupação de 500 anos pelos otomanos.
– Algumas das maiores cidades da Bósnia, como
Sarajevo, eram uma mistura balanceada e tinham um grande espírito de tolerância.
Gorazde fica no vale Drina, na Bósnia Oriental, onde vilas e cidades eram habitadas
por muçulmanos e sérvios. Mais de meio milhão de pessoas viviam no vale do Drina,
de acordo com o censo de 1991. Destes, 51,7% eram muçulmanos e 44,4%, sérvios. No
distrito administrativo de Gorazde, a população era de 70,2% de muçulmanos e 26,2%
de sérvios. Na cidade de Gorazde, 9.600 muçulmanos viviam ao lado de 5.600 sérvios.
– Tito manteve sua política de “irmandade e unidade”
na Iugoslávia, reprimindo os sinais de nacionalismo étnico entre os diferentes povos
iugoslavos. Se Tito conseguiu criar uma identidade iugoslava, fez sem crises políticas
ou qualquer ressentimento nacionalista. Estes ressentimentos seriam utilizados pelos
políticos, nas manobras pelo poder, assim que o presidente vitalício Tito morresse.
– O período e a política de Tito, na opinião da
grande maioria da população, foram muito bons e não se repetirão. Em geral, o povo
lamentou o final desse período. É a minha opinião também. Apesar de o Tito ser autoritário,
na sua Iugoslávia, croatas, sérvios e muçulmanos viveram juntos por meio século,
e depois da sangria entre eles, na Segunda Guerra Mundial.
– Mais de um milhão de iugoslavos morreram na
Segunda Guerra, a maioria na mão de outros iugoslavos. Quando os países do eixo
ocuparam e desmembraram o reino da Iugoslávia, em 1941, instalaram croatas fascistas,
os ustasha, no seu próprio estado, que foi expandido para abrigar a Bósnia.
A fúria com que os ustasha promoveram seu programa de genocídio e carnificina
forçou a conversão religiosa e a expulsão da população sérvia restante, deixando
até mesmo os nazistas horrorizados. Suas vítimas supriram os dois grupos de resistência
rivais, os chetniks e os Partisans.
– Os chetniks, um tipo de aliança ampla
entre sérvios nacionalistas e monarquistas, procuravam estabelecer uma Sérvia grande,
limpa de não-sérvios. Agitavam uma guerra cruel contra os croatas da Bósnia, os
cidadãos muçulmanos (vistos como colaboradores dos ustasha) e os Partisans,
que eles viam como rivais do pós-guerra. Os Partisans, a força de resistência
comunista liderada por Tito, também era um grupo predominantemente sérvio (o próprio
Tito era meio croata, meio esloveno), mas recebia muitos recrutas muçulmanos e croatas,
descontentes com o crescimento do regime ustasha e a crueldade dos chetniks.
Os Partisans lutavam uma guerra contra as forças do eixo, geralmente de forma
defensiva, e lideravam uma campanha agressiva contra os Chetniks, a quem
eventualmente atacavam.
– Os muçulmanos da Bósnia podiam ser encontrados
em todos os lados do conflito. Uns poucos se aliaram aos Chetniks. Outros
se juntaram à perseguição dos sérvios pelos Ustasha. Milhares se voluntariaram
aos alemães para formar uma divisão muçulmana da SS, que cometeu atrocidades anti-sérvios.
Enquanto o caos se espalhava, alguns muçulmanos formavam unidades de defesas autônomas
para proteção contra todas as ameaças. Em número cada vez maior, eles se aliaram
aos multiétnicos Partisans, que criavam mais represálias aos Chetniks.
– Centenas de milhares de sérvios foram mortos
na guerra, a maioria pelos Ustasha. Mas os muçulmanos perderam uma grande
porcentagem da sua população em ataques e massacres Chetniks, geralmente,
na Bósnia Oriental. Houve muitas mortes na guerra, de muçulmanos por Chetniks.
Os Chetniks vinham e iam para onde queriam, em pequenos grupos, queimando
casas, matando pessoas, estuprando mulheres... Muçulmanas, nesta área, não tinham
como se defender.
– Os Chetniks estupraram e massacraram
muitos dos meus primos e muçulmanos da área. As piores coisas aconteciam em Foca.
A vila da minha família, Bucije, acima do rio Drina, os Chetniks destruíram
tudo... quem eles encontravam pelo caminho, matavam. Estamos falando de homens...
– Quando as pessoas ouviam que eles estavam vindo,
se escondiam ou fugiam para outros lugares, o mais rápido possível. Meu avô se escondeu
com a ajuda de sua esposa, por quase um ano, sob o chão do estábulo das vacas.
– Naquela época, os muçulmanos... escaparam de
Gorazde... Eles se agruparam e fugiam de um lugar para o outro, por causa dos traidores,
dos Chetniks e dos Ustasha. Meus avós conseguiram chegar em Brcko
e Visoko. Meu avô e minha avó tentaram me explicar algumas vezes o que aconteceu
durante a Segunda Guerra, mas eu não escutava ou então fingia que escutava.”
Desintegração
O doutor Alija Begovic me diz:
– Um vizinho de infância, um amigo sérvio... apenas
uns dias antes de tudo começar disse, “O que você acha? Como podemos resolver esse
problema?” Eu disse a ele que a única solução era nos unirmos... que tínhamos que
construir uma “muralha da China” ao redor de Gorazde e viver juntos. Ele disse que
não poderíamos viver juntos, que a única solução era separar os povos. Eu entendi
que o objetivo deles era limpar a área.
– Pouco mais de uma década após a morte de Tito,
em 1980, a Iugoslávia começou a se fragmentar, e a figura central na ruptura e nas
tragédias seguintes era o homem que se tornaria o presidente sérvio, Slobodan Milosevic.
Ele usou e encorajou o nacionalismo sérvio e o sentimento de vítima para consolidar
seu poder na Sérvia e estender sua influência sobre os sérvios que viviam nas outras
repúblicas:
–... Novamente temos batalhas e discussões.
Elas não são lutas armadas, mas apesar disso, não podem ser descartadas – dizia
ele.
– Com uma série de intrigas políticas, Milosevic
usurpou a autonomia das províncias sérvias de Kosovo e Vojvodima e tomou para si
os votos para a presidência rotativa da Iugoslávia, que substituiu as regras de
Tito.
– Eslovênia e Croácia, com seu nacionalismo incitado
e desconfiado do crescente poder de Milosevic, declararam sua independência da Iugoslávia
em 1991. A Eslovênia, que não tinha uma população sérvia significante, conseguiu
permissão para deixar a federação após dez dias de conflito. Na Croácia, porém,
uma guerra brutal começou quando uma minoria sérvia – cujos interesses e irritabilidade
foram chutados pela liderança croata – criou seu próprio estado.
– Eles tinham o apoio de Milosevic e das armas
pesadas do EPI (Exército Popular da Iugoslávia), que evoluiu de uma instituição
federal para um meio de construção da grande Sérvia, um estado que encamparia os
sérvios vivendo dentro das fronteiras sérvias.
– No território que eles consolidaram, os sérvios
se livraram brutalmente dos civis croatas. Os sérvios estavam convencidos de que
se preveniam de seu próprio extermínio, pelo que eles consideravam ser o ressurgimento
de um estado ustasha. Seus líderes nacionalistas usaram dos crimes étnicos
do passado para alimentar um novo ciclo de violência étnica e despedaçar a ideia
de “irmandade e unidade” para sempre.
– A Bósnia estava agora numa encruzilhada. Ela
podia se manter numa Iugoslávia expurgada, composta por uma Sérvia dominante e chauvinista
e por seu aliado Montenegro, ou procurar a independência e se arriscar numa guerra.
– Na primeira eleição livre da Bósnia, em 1990,
os eleitores preencheram suas cédulas com votos étnicos, colocando três partidos
nacionalistas no poder. Estes partidos formaram um governo de coalizão, mas para
diferentes fins. O partido sérvio (SDS) queria a Bósnia dentro da Iugoslávia. Já
o croata (HDZ) e o muçulmano (SDA) queriam separar a Bósnia.
– O homem nomeado para comandar a presidência
rotativa da Bósnia foi Alija Izetbegovic, que era também líder do partido muçulmano.
– Pondo de lado os argumentos de que uma Bósnia
independente seria uma sociedade multirracial interna, o partido sérvio atiçou o
medo, dizendo que os sérvios viveriam como uma minoria dominada por muçulmanos,
quer pretendiam criar uma república islâmica. Desconsiderando que os grupos étnicos
estavam muito interligados, o SDS argumentou que apenas uma divisão étnica da Bósnia
evitaria a guerra.
– Os sérvios começaram estabelecendo áreas autônomas,
e o líder do seu partido, Dr. Radovan Karadzic, deu esse aviso para a liderança
muçulmana que protestava:
– “Vocês querem levar a Bósnia-Herzegovina
para o mesmo caminho de inferno e sofrimento em que a Eslovênia e a Croácia estão...
e não pensem que vocês talvez estejam fazendo com que o povo muçulmano desapareça,
porque ele não pode se defender no caso de uma guerra...”
– “Suas palavras e modos ilustraram porque
outros se recusavam a ficar nesta Iugoslávia. Ninguém mais quer este tipo de Iugoslávia
que o Sr. Karadzic deseja. Ninguém, exceto talvez os sérvios. Eu quero dizer aos
cidadãos da Bósnia-Herzegovina para não terem medo, porque não haverá guerra. Dito
isso, durmam em paz”, disse Alija Izetbegovic.
– O SDS abandonou a assembleia e estabeleceu seu
próprio parlamento sérvio. O governo da Bósnia, enquanto isso, continuava buscando
a soberania, e a Comunidade Europeia reconheceu sua independência em 6 de abril
de 1992. Naquela noite, os separatistas sérvios declararam seu próprio estado independente,
que eles chamaram depois de República Srpska.
– Eu passei cinco anos na faculdade (em Sarajevo)...
Lá ouvi que haveria problemas se começasse uma guerra. Eu pensei... seria melhor
se estivesse com meus pais. Peguei um ônibus e voltei pra Gorazde – me disse Edin.
– Eu tinha um bom amigo sérvio morando a três
casas da minha. Ele esteve comigo nos oito anos do primário. Liguei pra ele e perguntei
se podíamos sair juntos:
– Não, não posso... Talvez mais tarde... Eu
não posso sair com você. Meu povo me delataria.
– Tudo bem, se não quer sair comigo, mas eu
quero que sejamos bons vizinhos...
– Na minha vizinhança, havia ao mesmo tempo guardas
armados muçulmanos e sérvios porque não era seguro. Tudo era possível. Talvez viesse
alguém de fora, de Visegrado, de outra parte da cidade e matasse meu vizinho sérvio.
Mas eles pensariam que um vizinho muçulmano teria feito isso. Ou talvez viesse alguém
para matar um muçulmano, e eles achariam que foi um vizinho sérvio. Seria melhor
se nós pudéssemos... patrulhar a vizinhança juntos... durante a noite.
– O dia-a-dia era sempre o mesmo, mas era possível
sentir algo no ar – perigo. A cada dia a tensão crescia... porque os líderes desta
cidade brigavam no rádio... tentando encontrar uma solução para ambas as nacionalidades.
Em alguns cafés e bares, as pessoas eram muçulmanas e, a 15 metros, outro bar estava
lotado de sérvios... Eu não me sentia confortável indo sozinho a um bar sérvio.
– Perguntei a muitos sérvios... bons amigos...
qual a razão... e a resposta era sempre a mesma... ‘Por que vocês não querem viver
conosco num mesmo país, com Montenegro e Sérvia?’
– Meu amigo me disse: ‘Não espere boas relações
entre nós no futuro próximo. Você tentará matar todos os sérvios na Bósnia e criar
um país muçulmano’. Eu disse a ele que não era verdade e, se fosse, eu não iria
querer viver num país muçulmano.
– Nos últimos dias antes da guerra, não se ouvia
mais ‘olá, vizinho, como está?’
– A guerra estourou no noroeste da Bósnia, nas
cidades de Bijeljina e Zvornik, no início de abril de 1992. Num padrão já estabelecido
na Croácia, grupos paramilitares da Sérvia, a EPI de Milosevic e os sérvios nacionalistas
locais começaram uma limpeza étnica nas áreas habitadas pelos não-sérvios. O governo
bósnio estava completamente despreparado para uma guerra e depois foi atrapalhado
pela ONU e seu embargo à antiga Iugoslávia. Os bombardeios sérvios a Sarajevo começaram,
mas Gorazde continuava calma.
Dahra complementa:
– Antes da guerra, eu via muitos sérvios colocando
suas famílias em ônibus para Belgrado, e eu disse ao meu marido: ‘Algo vai acontecer’.
‘Não seja tola. Não vai acontecer nada. A guerra não vai chegar aqui’ – ele respondeu.
– Eu estava trabalhando numa fábrica e perguntei
ao gerente, que era sérvio: ‘Algo está acontecendo? Você mandou sua família para
outro lugar?’. Ele respondeu: ‘Não. Quisera eu ter outro lugar para mandá-los...
porque não haverá paz entre sérvios e muçulmanos. Não só aqui em Gorazde, mas em
toda a Bósnia. Assim, se você puder, mande sua família embora para salvá-los’.
– Nós tínhamos guardas em nossa vizinhança...
para afastar pessoas infiltradas. Um deles viu um vizinho sérvio tirando caixas
de armas de um caminhão e colocando-as no seu porão. Mas ele falou que as caixas
tinham carne e queijo para o mercado, não precisava ter medo. (A filha e o genro
depois se tornaram atiradores em Gorazde.)
– Depois disso, os muçulmanos da vizinhança se
reuniram e decidiram mandar suas famílias para Sarajevo... nós fomos de ônibus.
Nós chegamos numa barreira EPI em Ustipraca, e... eles checaram nossos documentos
e nossas bagagens e nos deixaram ir. Quando chegamos a Rogatica, a polícia sérvia
nos inspecionou novamente e deixou a gente partir. No centro da cidade, fomos parados
de novo, e outra vez a polícia sérvia entrou e pediu nossos documentos. Eles viram
um jovem casal, o marido e a esposa, e os levaram para fora do ônibus... nunca mais
voltaram. (...)
– Em Sokolac um homem da unidade de Arkan entrou
e pediu os documentos. Ele viu que a identidade da minha mãe era de Visegrado:
– Você tem casa em Visegrado? – ele perguntou.
– Uma não, duas.
– E se alguém queimar suas casas?
– Creio ter sido boa pros meus vizinhos, ninguém
queimaria minhas casas.
– Ainda bem que existe gente assim. (...)
– Continuamos... toda a floresta ao redor da estrada
estava cheia de soldados do EPI e Chetniks. Eles estavam juntos. Então minha
mãe disse ao meu filho: ‘Se esconda atrás da cortina e, se perguntarem quantos anos
tem, diga que tem 11...’. ‘Por que?’. ‘Porque senão eles te tiram do ônibus’.
– Não pude acreditar quando chegamos a Sarajevo,
quando pus meus pés no chão... Eu disse... ‘Senhor, será que finalmente estaremos
a salvo?’. Nós fomos para a casa de parentes... mas depois a casa foi bombardeada,
nos mudamos para um centro de refugiados. Então, a primeira lista de mortos em Gorazde
chegou, e o primeiro nome era o do meu marido.”
(Por questões de espaço não foi possível inserir
quatro histórias significantes para se compreender o conflito: O Primeiro Ataque
– páginas 78 a 93, Ao redor de Gorazde – páginas 109 a 119, A ofensiva de 1994 –
páginas 162 a 187 e Morte e Libertação – páginas 196 a 208.)
*: Romance gráfico
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