domingo, 27 de julho de 2014

A Torre Negra: Canção de Susannah, de Stephen King

Editora: Suma de Letras

ISBN: 978-85-81050-26-3

Tradução: Mário Molina

Opinião: ★★☆☆☆

Páginas: 408

Sinopse: Penúltimo livro de uma saga de sete volumes, Canção de Susannah é um livro chave para os leitores que acompanham a série, revelando e desenvolvendo alguns dos mistérios que povoam A Torre Negra.

Mia roubou o corpo de Susannah Dean, usando o poder do Treze Preto para transportá-la para a Nova York de 1999, onde pretende dar à luz em segurança ao seu “xapinha”. Mas quem é o pai da criança? E que papel desempenha o Rei Rubro nessa história? Para salvar a Torre Negra, é preciso não apenas resgatar Susannah, mas também manter em segurança o terreno baldio de Calvin Tower, antes que ele perca o local para a Corporação Sombra. Para isso, o restante do katet se une aos Mannis, tentando abrir um portal na Gruta do Vão da Porta. Enquanto Eddie e Rolland aterrissam no Maine dos anos 1970 e Jake, Oi e Callahan perseguem Susanna por Nova York, a trama se arma para um final duplamente explosivo que deixará o leitor ansioso pelo próximo livro.



“Estava olhando para Eddie com um ar de quem pede desculpas e com algum medo. O rapaz estava em terrível aflição, isso era claro. E era um pistoleiro. Um pistoleiro podia se descontrolar e, quando isso acontecia, o golpe nunca era sem alvo.”

 

 

“A coisa está nas mãos do ka (destino) e na minha terra havia um ditado que dizia o seguinte: “O ka não tem coração nem mente”.”

 

 

“– A raiva é a mais inútil das emoções – Henchick entoou –, destrutiva para a mente e prejudicial ao coração.”

 

 

“Como diamantes, a morte é para sempre.”

 

 

“Susannah olhou em volta. Quando seu rosto ficou de frente para o centro do castelo – para o que Susannah achou que era o pátio interno – ela captou um cheiro antigo de podridão. Mia viu-a torcer o nariz e sorriu. – Ié, eles já se foram há muito tempo e as máquinas que os últimos deixaram para trás estão quase todas paradas, mas o cheiro de sua morte permanece, não é? O cheiro da morte sempre se conserva.”

 

 

“Embora a verdade às vezes doa, as mentiras costumam voltar para nos morder, não é?”

 

 

“Ele disse que escrever sobre os aparecidos no oeste do Maine ensinou-lhe algo que jamais esperara aprender numa idade tão avançada: que há coisas em que as pessoas simplesmente não acreditam, mesmo quando você consegue provar que existem. Donnie costumava citar o verso de um poeta grego. “A coluna da verdade tem um buraco no meio”. (...)

Eddie se perguntava se alguém conhecia a profundidade desse buraco.”

 

 

“Na Terra da Memória, o tempo é sempre Agora. No Reino do Passado, o relógio faz tiquetaque... mas seus ponteiros nunca se mexem. Há uma Porta Não-Encontrada (Ah, perdida) e a memória é a chave que a abre.”

Um comentário:

Lyu Somah disse...

Meu, gostei do livro, não conhecia ate visitar seu blog. Um trecho que resumi muito do ser humano:

"Há coisas em que as pessoas simplesmente não acreditam, mesmo quando você consegue provar que existem."

Sou novo leitor do seu blog, gostei mesmo. Um abração Doney.

Lyu Somah
http://lyusomah.blogspot.com.br/2014/08/deus-me-deu-um-dom-e-uma-missao.html#comment-form