Editora: Suma de Letras
ISBN: 978-85-81050-26-3
Tradução: Mário Molina
Opinião: ★★☆☆☆
Páginas: 408
Sinopse: Penúltimo
livro de uma saga de sete volumes, Canção de Susannah é um livro chave
para os leitores que acompanham a série, revelando e desenvolvendo alguns dos
mistérios que povoam A Torre Negra.
Mia roubou o corpo de Susannah Dean, usando o poder do
Treze Preto para transportá-la para a Nova York de 1999, onde pretende dar à
luz em segurança ao seu “xapinha”. Mas quem é o pai da criança? E que papel
desempenha o Rei Rubro nessa história? Para salvar a Torre Negra, é preciso não
apenas resgatar Susannah, mas também manter em segurança o terreno baldio de
Calvin Tower, antes que ele perca o local para a Corporação Sombra. Para isso,
o restante do katet se une aos Mannis, tentando abrir um portal na Gruta do Vão
da Porta. Enquanto Eddie e Rolland aterrissam no Maine dos anos 1970 e Jake, Oi
e Callahan perseguem Susanna por Nova York, a trama se arma para um final
duplamente explosivo que deixará o leitor ansioso pelo próximo livro.
“Estava olhando para Eddie com um ar de quem
pede desculpas e com algum medo. O rapaz estava em terrível aflição, isso era
claro. E era um pistoleiro. Um pistoleiro podia se descontrolar e, quando isso
acontecia, o golpe nunca era sem alvo.”
“A coisa está nas mãos do ka (destino) e na
minha terra havia um ditado que dizia o seguinte: “O ka não tem coração nem
mente”.”
“– A raiva é a mais inútil das emoções –
Henchick entoou –, destrutiva para a mente e prejudicial ao coração.”
“Como diamantes, a morte é para sempre.”
“Susannah olhou em volta. Quando seu rosto
ficou de frente para o centro do castelo – para o que Susannah achou que era o
pátio interno – ela captou um cheiro antigo de podridão. Mia viu-a torcer o
nariz e sorriu. – Ié, eles já se foram há muito tempo e as máquinas que os
últimos deixaram para trás estão quase todas paradas, mas o cheiro de sua morte
permanece, não é? O cheiro da morte sempre se conserva.”
“Embora a verdade às vezes doa, as mentiras
costumam voltar para nos morder, não é?”
“Ele disse que escrever sobre os aparecidos
no oeste do Maine ensinou-lhe algo que jamais esperara aprender numa idade tão
avançada: que há coisas em que as pessoas simplesmente não acreditam, mesmo
quando você consegue provar que existem. Donnie costumava citar o verso de um
poeta grego. “A coluna da verdade tem um buraco no meio”. (...)
Eddie se perguntava se alguém conhecia a
profundidade desse buraco.”
“Na Terra da Memória, o tempo é sempre Agora.
No Reino do Passado, o relógio faz tiquetaque... mas seus ponteiros nunca se
mexem. Há uma Porta Não-Encontrada (Ah, perdida) e a memória é a chave que a
abre.”
Um comentário:
Meu, gostei do livro, não conhecia ate visitar seu blog. Um trecho que resumi muito do ser humano:
"Há coisas em que as pessoas simplesmente não acreditam, mesmo quando você consegue provar que existem."
Sou novo leitor do seu blog, gostei mesmo. Um abração Doney.
Lyu Somah
http://lyusomah.blogspot.com.br/2014/08/deus-me-deu-um-dom-e-uma-missao.html#comment-form
Postar um comentário