quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Brisingr – Christopher Paolini

Editora: Rocco
ISBN: 978-85-6138-449-4
Opinião: ★★★★☆
Páginas: 720
Sinopse: Apenas alguns meses atrás, Eragon usou pela primeira vez “brisingr”, o termo na língua antiga para fogo. Desde então, aprendeu a fazer magia com palavras e passou por várias provações. Ele e Saphira escaparam vivos por pouco da colossal batalha contra os soldados do Império na Campina Ardente.
Há, no entanto, mais desafios no caminho do Cavaleiro e do dragão, pois Eragon se vê envolvido em uma rede de promessas que talvez não seja capaz de cumprir. Ajudar o primo Roran a resgatar sua amada Katrina do cativeiro imposto pelo rei Galbatorix é somente uma delas.
Eragon ainda jura sua lealdade aos Varden – que necessitam urgentemente de suas habilidades e força –, aos elfos e aos anões. Quando a guerra iminente insufla os rebeldes e o perigo surge de todos os lados, o Cavaleiro precisa fazer escolhas que podem levá-lo a um sacrifício inimaginável.
Eragon é a maior esperança para libertar a Alagaësia da tirania. Será que esse jovem fazendeiro conseguirá unir as forças rebeldes e derrotar o rei?
Terceiro volume do Ciclo A HerançaBrisingr é um livro emocionante e crucial para a trajetória do jovem Eragon em sua jornada pelo fantástico reino da Alagaësia.


E se eu estiver com a razão e ele estiver em Helgrind? Não sei o que deveria fazer nesse caso... diga-me como deveria agir.
Não posso, pequenino. Essa é uma decisão que você precisa tomar sozinho. Os costumes dos homens não são os costumes dos dragões. Eu arrancaria sua cabeça e me banquetearia com seu corpo, mas acho que isso pareceria errado para você.


“O orgulho de uma mulher é sempre desprovido de sentido.”


“Sempre que matamos, matamos uma parte de nós mesmos.”


“– Por que nós aprovamos? A regra da lei deve ser mantida. Se você tivesse se apontado como executor de Sloan, Eragon, teria dado a si o poder que Nasuada e eu possuímos. Porque aquele que tem a audácia de determinar quem deve viver e quem deve morrer não serve mais à lei, mas dita a lei. E embora você seja benevolente, tal fato não seria bom para nossa espécie. Nasuada e eu, pelo menos, estamos submetidos ao único senhor a quem até mesmo os reis devem se ajoelhar. Nós estamos submetidos a Angvard, em seu reino de eterno crepúsculo. Nós estamos submetidos ao Homem Grisalho que cavalga seu cavalo cinza. A morte. Nós poderíamos ser os piores tiranos de toda história e, ainda assim, no devido tempo, Angward nos dominaria... Mas não você. Humanos são uma raça de vida curta e não deveríamos ser governados por um dos Imortais. Nós não precisamos de outro Galbatorix. – Uma estranha gargalhada escapou de Orrin e sua boca se contorceu num sorriso mal-humorado. – Você compreende, Eragon? Você é tão perigoso que nós somos forçados a reconhecer o perigo cara a cara com você e esperar que você seja uma das únicas pessoas aptas a resistir aos encantos do poder.”


“Só me preocupo com coisas que existem.”


“No final, tudo se resume a aço contra aço.”


“– Como o mundo não poderia ter criado a si mesmo tal qual uma espada ou um elmo também não poderia, e como os únicos seres necessários para dar forma à terra e aos céus são os que possuem o poder divino, é aos deuses que precisamos recorrer em busca de respostas. Confio neles para que garantam a correção do mundo e por minha confiança me livro do peso da minha carne.”

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