Editora: L&PM
ISBN: 978-85-254-1887-6
Tradução: Celina Portocarrero
Opinião: ★★★☆☆
Páginas: 176
Sinopse: A arte
de investigação do inspetor Jules Maigret requer imersão total na atmosfera do
crime, mesmo que isto signifique ficar muitos anos sem férias. Mas desta vez,
recomendações médicas exigem que Maigret tire alguns dias de folga, e ele se vê
obrigado a seguir um misterioso caso através dos jornais em Maigret se
diverte, livro inédito no Brasil.
O crime em questão envolve a descoberta do corpo da bela
Eveline Jave, encontrado em um armário do consultório de seu marido, o médico
Philippe Jave, em Paris. O casal deveria estar de férias em Cannes, na
Côte d’Azur, no mesmo período em que o jovem doutor Négrel assumia o lugar de
Jave no consultório.
Entre seus passeios por Paris com a sra. Maigret, o
inspetor vê-se cada vez mais envolvido neste crime que mistura amor, traição e
ciúme. Perturbado com o intrigante caso e incapaz de ficar de fora da
investigação, Maigret resolve enviar dicas anônimas ao seu subordinado, o
inspetor Janvier, enquanto aguarda ansiosamente pelo desenrolar do caso.
Taciturno, amante do cachimbo e de uma boa cerveja, o
inspetor Maigret conquistou – em 75 romances e várias histórias curtas –
legiões de admiradores em todo o mundo. Lançando mão de sua profunda
compreensão da natureza humana como principal instrumento na solução de crimes,
tornou-se um marco da literatura policial, ao lado dos mais célebres
investigadores, como Auguste Dupin, Sherlock Holmes, Hercule Poirot e Philip
Marlowe.
“Em geral, um caso de crime faz lembrar outro
ou vários outros, pois tanto os motivos para matar quanto os meios de execução
não são assim em tão grande número.”
“Aquela não era mais a Place du tertre que
tinham conhecido quando Maigret começava como secretário de um comissariado de
polícia, é claro, mas ainda assim era divertida, era agora uma feira colorida,
barulhenta, de uma vulgaridade mais agressiva. E eles também não estavam
mudados? Por que exigir que o resto do mundo permaneça imóvel enquanto nós
envelhecemos?”
“O que as pessoas buscam não é saber até onde
o homem pode ir, seja no bem ou no mal?”
“Quanto menos conhecimento ou experiência do
assunto as pessoas têm, mais confiança elas têm em seu próprio julgamento.”
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