quinta-feira, 8 de maio de 2008

Alice no país das maravilhas, de Lewis Carroll

Editora: L&PM

ISBN: 978-85-2540-943-0

Tradução: Rosaura Eichenberg

Opinião: ★★★☆☆

Páginas: 172

Sinopse: Charles Lutwidge Dodgson – mais conhecido como Lewis Carroll – nasceu em 27 de janeiro de 1832 em Daresbury, Inlgaterra, e morreu em Guildford, Inglaterra, a 14 de janeiro de 1898. Seu nome está inscrito na história da literatura mundial por ser o autor de Alice no País das Maravilhas, o mais estranho e fascinante livro para crianças jamais escrito.

Filho de um pastor anglicano, Lewis Carroll tinha dez irmãos e cresceu num ambiente onde aprendeu a contar histórias e cuidar e distrair crianças. Apaixonado por matemática e fotografia, foi nomeado professor de matemática em Oxford, em 1861. Como fotógrafo amador, fotografava invariavelmente meninas entre 8 e 12 anos de idade. Sua obra-prima é fruto de uma história que narrou a Alice Liddle (então com 4 anos), amiga de suas irmãs. Seu primeiro livro, no entanto, é A Syllabus of Plane Algebraical Geometry, um tratado de matemática escrito em 1860.

Por sugestão do escritor Henry Kingsley, o livro foi publicado em 1865 sem ser especificado se era para adultos ou crianças. Foi um sucesso fulminante. Em 1871, publicou a sequência, que seria Alice no País do Espelho. Religioso, professor, pesquisador sério, Lewis Carroll escreveu vários livros, entre poemas, ensaios científicos, textos técnicos e de ficção juvenil.




“Mas tudo é esquisito hoje.”

 

 

“Era muito mais agradável em casa”, pensou Alice, “quando não vivia crescendo e diminuindo desse jeito, nem recebendo ordens de camundongos e coelhos.”

 

 

“Volte!” chamou a Lagarta. “Tenho algo importante a dizer: Não perca as estribeiras!”

 

 

“Gostaria que as criaturas não se ofendessem tão facilmente!”

 

 

“– “Mas se as meninas comem ovos, ora, então são uma espécie de serpente. É o que digo!” –  disse a pomba.”

 

 

– “Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para sair daqui?”

– “Isso depende bastante de onde você quer chegar”, disse o Gato.

– “O lugar não me importa muito...”, disse Alice.

– “Então não importa que caminho você vai tomar”, disse o Gato.

– “Desde que eu chegue a algum lugar”, acrescentou Alice em forma de explicação.

– “Oh, você vai certamente chegar a algum lugar”, disse o Gato, “se caminhar bastante”.”

 

 

“– “Visite quem você quiser, são ambos loucos”.

– “Mas eu não ando com loucos”, observou Alice.

– “Oh, você não tem como evitar”, disse o Gato, “somos todos loucos por aqui. Eu sou louco. Você é louca. Você deve ser, senão não teria vindo para cá”.”

 

 

“Nunca imagine que você não é senão o que poderia parecer aos outros que o que você foi ou poderia ter sido não era senão o que você tinha sido que lhes parecia ter sido diferente.”

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