Editora: Rocco
ISBN: 978-85-6138-449-4
Opinião: ★★★★☆
Páginas: 720
Sinopse: Apenas alguns meses atrás, Eragon usou pela
primeira vez “brisingr”, o termo na língua antiga para fogo. Desde então,
aprendeu a fazer magia com palavras e passou por várias provações. Ele e
Saphira escaparam vivos por pouco da colossal batalha contra os soldados do
Império na Campina Ardente.
Há, no entanto, mais desafios
no caminho do Cavaleiro e do dragão, pois Eragon se vê envolvido em uma rede de
promessas que talvez não seja capaz de cumprir. Ajudar o primo Roran a resgatar
sua amada Katrina do cativeiro imposto pelo rei Galbatorix é somente uma delas.
Eragon ainda jura sua lealdade
aos Varden – que necessitam urgentemente de suas habilidades e força –, aos
elfos e aos anões. Quando a guerra iminente insufla os rebeldes e o perigo
surge de todos os lados, o Cavaleiro precisa fazer escolhas que podem levá-lo a
um sacrifício inimaginável.
Eragon é a maior esperança
para libertar a Alagaësia da tirania. Será que esse jovem fazendeiro conseguirá
unir as forças rebeldes e derrotar o rei?
Terceiro volume do Ciclo
A Herança, Brisingr é um livro emocionante e crucial para
a trajetória do jovem Eragon em sua jornada pelo fantástico reino da Alagaësia.
“E se eu estiver com a razão e ele estiver
em Helgrind? Não sei o que deveria fazer nesse caso... diga-me como deveria
agir.
Não posso, pequenino. Essa é uma decisão que
você precisa tomar sozinho. Os costumes dos homens não são os costumes dos
dragões. Eu arrancaria sua cabeça e me banquetearia com seu corpo, mas acho que
isso pareceria errado para você.”
“O orgulho de uma mulher é sempre desprovido
de sentido.”
“Sempre que matamos, matamos uma parte de nós
mesmos.”
“– Por que nós aprovamos? A regra da lei
deve ser mantida. Se você tivesse se apontado como executor de Sloan, Eragon,
teria dado a si o poder que Nasuada e eu possuímos. Porque aquele que tem a
audácia de determinar quem deve viver e quem deve morrer não serve mais à lei,
mas dita a lei. E embora você seja benevolente, tal fato não seria bom para
nossa espécie. Nasuada e eu, pelo menos, estamos submetidos ao único senhor a
quem até mesmo os reis devem se ajoelhar. Nós estamos submetidos a Angvard, em
seu reino de eterno crepúsculo. Nós estamos submetidos ao Homem Grisalho que
cavalga seu cavalo cinza. A morte. Nós poderíamos ser os piores tiranos de toda
história e, ainda assim, no devido tempo, Angward nos dominaria... Mas não
você. Humanos são uma raça de vida curta e não deveríamos ser governados por um
dos Imortais. Nós não precisamos de outro Galbatorix. – Uma estranha gargalhada
escapou de Orrin e sua boca se contorceu num sorriso mal-humorado. – Você
compreende, Eragon? Você é tão perigoso que nós somos forçados a reconhecer o
perigo cara a cara com você e esperar que você seja uma das únicas pessoas
aptas a resistir aos encantos do poder.”
“Só me preocupo com coisas que existem.”
“No final, tudo se resume a aço contra aço.”
“– Como o mundo não poderia ter criado a
si mesmo tal qual uma espada ou um elmo também não poderia, e como os únicos
seres necessários para dar forma à terra e aos céus são os que possuem o poder
divino, é aos deuses que precisamos recorrer em busca de respostas. Confio
neles para que garantam a correção do mundo e por minha confiança me livro do
peso da minha carne.”
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