Editora: L&PM
ISBN: 978-85-254-1877-7
Tradução: Paulo Neves
Opinião: ★★★☆☆
Páginas: 192
Sinopse: Em Os
escrúpulos de Maigret, o inspetor da polícia francesa depara-se com um dos
casos mais difíceis de sua carreira: sem um cadáver ou um motivo, Maigret
investiga um crime que ainda está para acontecer.
Xavier Marton – o educado vendedor da seção de brinquedos
do Grande Magazine do Louvre – pede ajuda a Maigret. Ele está convicto de que
sua mulher pretende envenená-lo. Pouco tempo depois, a própria esposa de Xavier
procura Maigret para informar que é a sua vida que corre perigo.
Na dúvida se ambos são lunáticos, manipuladores ou
vítimas, resta ao inspetor investigar os dois suspeitos. Ao observar a relação
do casal, Maigret penetra em um curioso caso sobre o casamento e as
circunstâncias que levam uma relação ao fim.
“Mesmo assim a perda da saúde por conta do
envelhecimento o atormentava, ou, mais exatamente, o deixava melancólico.
Primeiro ele, no ano anterior, com repouso
completo de três semanas. Sua mulher, agora. Isto significava que eles muito
suavemente haviam atingido a idade dos pequenos aborrecimentos, dos pequenos
reparos necessários, um pouco como os automóveis que, depois de certo tempo,
precisam dar uma passada quase todas as semanas na oficina.
Só que, para os automóveis, compram-se peças
de reposição. Pode-se até mesmo instalar um novo motor.”
“O conhecimento é o bem mais precioso do
homem.”
“Há dias assim, em que se faz tudo errado com
a melhor boa vontade do mundo.”
“Os psicopatas se encerram num mundo próprio,
num mundo de sonho que tem mais importância para eles do que a realidade.”
“As mulheres têm antenas.”
“Há uma maneira de fazer as perguntas que
torna difícil responder a elas.”
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