Editora: Landscape
ISBN: 978-85-8057-097-7
Tradução: Rosana Telles
Opinião: ★★★★★
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Páginas: 820
Sinopse: Ver Parte
I
“A história do universo é a história do movimento”,
começou Khader, ainda olhando os barcos que se batiam uns contra os outros como
cavalos atrelados. “O universo, como o conhecemos nesta, entre suas muitas vidas,
começou numa expansão tão rápida e gigantesca que, apesar de podermos falar sobre
isto, não existe maneira de verdadeiramente entendermos ou imaginarmos tal coisa.
Os cientistas chamam esta grande expansão de Big Bang, mesmo que não tenha
havido explosão real no sentido de uma bomba ou coisa do tipo. Os primeiros momentos
após esta expansão, nas primeiras frações de segundo, o universo era como uma rica
sopa feita de pedacinhos de coisas simples. Estes pedacinhos eram tão simples que
ainda nem eram átomos. À medida em que o universo se expandiu e esfriou, esses pedacinhos
se uniram para formar as partículas. Depois, as partículas se fundiram para formar
os primeiros átomos. E os átomos se juntaram para formar as moléculas. As moléculas,
unidas, formaram as primeiras estrelas. Essas estrelas cumpriram seu ciclo de vida
e explodiram numa chuva de novos átomos que, uma vez novamente unidos, criaram mais
estrelas e planetas. Todos nós somos feitos da matéria dessas estrelas agonizantes.
Somos feitos de estrelas, você e eu.
Nenhuma dessas coisas, nenhum desses processos
ou movimentos de união podem ser considerados eventos aleatórios. O universo tem
natureza própria, algo parecido com a natureza humana, se você preferir, e sua natureza
é combinar, construir e se tornar mais complexo. É sempre assim que funciona. Se
as circunstâncias forem apropriadas, pedacinhos de matéria sempre se juntam para
formar arranjos mais complexos. Essa maneira pela qual o universo trabalha, esse
movimento em direção à ordem e às novas combinações dessas coisas ordenadas tem
um nome. Na ciência ocidental, é chamada de tendência para a complexidade, ou seja,
a maneira pela qual o universo trabalha.
O universo, como o conhecemos e com tudo o que
ainda podemos aprender sobre ele, tem se tornado, desde o início, cada vez mais
complexo. Isto é parte de sua natureza. A tendência para a complexidade levou o
universo e sua simplicidade quase perfeita à complexidade que hoje vemos à nossa
volta. O universo faz isto incessantemente. Está sempre se movendo do simples para
o complexo. Começou com sua simplicidade quase absoluta e nos últimos quinze bilhões
de anos tem se tornado cada vez mais complexo. Dentro de um milhão de anos, ficará
ainda mais complexo. Em cinco, dez milhões de anos – mais e mais complexo. Está
se movendo a direção a alguma coisa... Está se movendo em direção a uma complexidade
final, definitiva. Pode ser que nós não cheguemos lá. Um átomo de hidrogênio pode
não chegar lá. Uma folha, um homem, e mesmo o planeta pode não alcançar esta complexidade
final. Mas estamos todos indo em direção a ela – tudo no universo caminha para isso.
E a complexidade final, para onde nos dirigimos,
é o que eu chamo de Deus. Se você não gosta da palavra Deus, pode substituí-la por
Complexidade Final. Seja qual for o nome, todo o universo está indo para lá.”
“Será que o universo não é bem mais aleatório
do que isso?” perguntei, percebendo o rumo que tomava a conversa e tentando desviá-lo.
“E os grandes asteroides e coisas do tipo? Nós, quer dizer, nosso planeta, podemos
ser esmagados pelos fragmentos de um asteroide gigante. Na verdade, existe uma probabilidade
estatística de que irão ocorrer impactos maiores. E se nosso sol estiver
morrendo – e um dia morrerá – isto não seria o oposto da complexidade? Como
isto se encaixa com o movimento de complexidade, se o nosso sol morrer e todo o
planeta complexo for reduzido a átomos?”
“Boa pergunta. Pode ser que o nosso planeta seja
esmagado, é verdade, e um dia nosso belo sol morrerá. E de acordo com o que conhecemos,
somos, na pequena porção de universo que ocupamos, a mais desenvolvida expressão
da complexidade. Seria uma grande perda, caso fôssemos aniquilados. Uma perda terrível
para o desenvolvimento. Mas o processo, esse continuaria, e nós somos a expressão
deste processo. Nossos corpos são filhos de todos os sóis e estrelas que morreram
antes de nós, formando os átomos dos quais somos feitos. Se formos destruídos por
um asteroide ou por nossas próprias mãos, bem, em algum outro lugar no universo,
nosso nível de complexidade, este nível de complexidade, com uma consciência
capaz de entender o processo, seria duplicado. Eu não me refiro a pessoas
exatamente como nós. O que quero dizer é que seres pensantes, tão complexos quanto
nós se desenvolveriam em outro universo. Nós deixaríamos de existir, mas
o processo continuaria. Pode ser que, enquanto estamos aqui, isto esteja acontecendo
em outros mundos. Na verdade, é bastante provável que esteja acontecendo, por todo
o universo, porque é isso o que o universo faz.”
“Tudo bem, tudo bem. E você quer dizer – deixe-me
adivinhar – que tudo o que contribua para que isto aconteça é caracterizado como
bem, e tudo o que leve à direção contrária caracteriza o mal, na?
“Em essência, você está certo. Qualquer coisa
que aumente, promova, ou acelere esse movimento em direção à Complexidade Final
é bem. Qualquer coisa que iniba, impeça, ou atrase esse movimento em direção
à Complexidade Final, pode ser considerado mal. O mais fantástico sobre essa
definição de bem e de mal é que é tanto objetiva quanto universalmente aceita.”
“Como você decide como alguma coisa pode ser definida
como bem ou mal?”
“Primeiro você precisa responder a minha pergunta.
Por que matar é errado?”
“Bem, eu não acho que seja sempre errado.”
“Bem, devo dizer-lhe que é sempre errado.
Em nossa discussão, isto ficará claro, mais cedo ou mais tarde. Por enquanto, vamos
nos concentrar no tipo de assassinato que você considera errado e na razão porque
considera errado.”
“Bem, é contra a lei tirar a vida de alguém.”
“Contra a lei de quem?”
“A lei da sociedade. A lei da terra”, arrisquei,
sentindo que o sentido filosófico me escapava.
“Quem faz essa lei?” perguntou Khader com delicadeza.
“Os políticos. As leis criminais foram herdadas
da civilização. As leis contra os assassinatos existem desde – talvez desde os homens
das cavernas.”
“E por que matar era considerado errado por eles?”
“Eu diria... que é porque existe apenas uma vida.
Cada um de nós tem apenas uma vida, e tirá-la de alguém é uma coisa terrível.”
“Uma tempestade de raios também é uma coisa terrível.
E será que isto a torna uma coisa errada ou má?”
“Não, claro que não. Veja, eu não sei porque você
precisa saber o que está por trás das leis contra o assassinato. Nós temos apenas
uma vida e se você a tirar sem uma boa razão, estará fazendo algo errado”.
“Sim, mas por que é errado?”
“Porque sim”.
“Este é um ponto ao qual todos chegamos”, concluiu
Khader, mais sério. Se você perguntar às pessoas por que o assassinato, ou qualquer
tipo de crime está errado, elas lhe dirão que é porque contrariam a lei, a Bíblia,
o Upanixade, o Alcorão, ou os oito caminhos de Buda, ou seus pais, ou qualquer outra
autoridade. Mas não sabem porque está errado. O que elas dizem pode ser verdade,
mas sabem porque é verdade.
Para que possamos saber sobre qualquer ato, intenção
ou consequência precisamos, primeiro, fazer duas perguntas. Uma, o que aconteceria
se todos cometessem tal ato? Duas, isso ajudaria ou impediria
o movimento em direção à complexidade? No caso do assassinato, o que aconteceria
se todos matassem as pessoas? Isso ajudaria ou impediria? Diga-me”.
“Obviamente, se todos matassem, nós nos dizimaríamos.
Então... isso não ajudaria.”
“Sim. Nós, seres humanos somos o mais complexo
arranjo de matérias que conhecemos, mas não somos a última conquista do universo.
Nós também vamos nos desenvolver e mudar com o resto do universo. Mas se matarmos
indiscriminadamente, não chegaremos lá. Aniquilaremos nossa espécie e todo o desenvolvimento
que alcançamos através de milhões de anos – bilhões de anos – será perdido. O mesmo
pode ser dito em relação ao roubo. O que aconteceria se todos roubassem?
Isso nos ajudaria ou impediria nosso desenvolvimento?”
“Sim, entendo. Se todos roubassem de todos, ficaríamos
tão paranoicos e desperdiçaríamos tanto tempo e dinheiro que nos tornaríamos mais
lentos, e nunca conseguiríamos...”
“Chegar à complexidade final”, ele completou meu
pensamento. “É por isso que não é certo matar e roubar – não porque um livro nos
diz que não é certo, ou uma lei, ou guia espiritual, mas porque se todos
praticassem tais ações, não avançaríamos, com o resto do universo, em direção à
complexidade final que é Deus. O oposto disso também é verdade. Por que o amor é
bom? Bem, o que aconteceria se todos amassem a todos? Será que isso nos ajudaria
ou atrapalharia?”
“Ajudaria”, concordei, sorrindo de dentro da armadilha
que ele armara para mim.
“Sim. Na verdade, esse amor universal aceleraria
bastante o movimento em direção a Deus. O amor é bom. A amizade é boa. A lealdade,
a liberdade e a honestidade também. Nós sabíamos que essas coisas eram boas antes
– sempre soubemos, em nossos corações e todos os grandes ensinamentos sempre nos
disseram isto – mas agora, com a definição de bem e de mal, podemos ver porque
eles são bons. Do mesmo modo, como podemos ver, porque roubar, mentir e matar
constituem o mal.”
“Mas, algumas vezes...”, protestei, “você sabe,
e com relação à defesa pessoal? E se tivéssemos que matar para nos proteger?”
“Bem lembrado, Lin. Quero que imagine uma cena
para mim. Você está numa sala, de pé em frente a uma escrivaninha. Sua mãe está
do outro lado da sala. Um homem perverso segura uma faca na garganta da sua mãe.
Ele vai matá-la. Na mesa à sua frente existe um botão. Se você pressioná-lo, o homem
morrerá. Se não pressioná-lo, ele matará sua mãe. Essas são as únicas possibilidades.
Se você não fizer nada, sua mãe morre. Se apertar o botão ele morre e sua mãe se
salva. O que você faria?”
“O cara já virou história”, respondi, sem hesitar.
“Correto”, suspirou ele, talvez desejando que
eu tivesse passado por um período maior de indecisão, antes de apertar o botão.
“E se você fizesse isso, se salvasse sua mãe do assassino perverso, você estaria
agindo certo ou errado?”
“Certo”, respondi, também rapidamente.
“Não, Lin, acho que não”, ele franziu o cenho.
“Acabamos de ver que, em termos desta nova e objetiva definição de bem e de mal,
matar está sempre errado porque, se alguém fizer isso, seremos impedidos de nos
mover em direção a Deus, a complexidade final, com o resto do universo. Então, matar
é errado. Mas seus motivos são válidos. Então, a verdade dessa decisão é que você
fez a coisa errada pelos motivos certos. Algumas vezes é necessário
fazer a coisa errada pelo motivo certo. O mais importante é ter certeza de que os
nossos motivos estejam certos e que admitamos estar fazendo a coisa errada – que
não tenhamos que mentir para nós mesmos, convencendo-nos de que fazemos a coisa
certa”.
(...)
“Posso fazer uma pergunta? Existem coisas no mundo,
como as pedras, que não têm vida e coisas vivas como árvores, peixes e pessoas.
Sua cosmologia não explica de onde vêm a vida e a consciência. Se as pedras são
feitas da mesma matéria que as pessoas, como é possível que elas não tenham vida
e as pessoas sim? Afinal, de onde vem a vida?”
“Você conhece o filósofo inglês, Bertrand Russel?
Já leu algum dos seus livros? Nem sempre eu concordo com suas conclusões, mas gosto
da maneira como chega a elas. Enfim, disse ele, tudo o que pode ser colocado
na casca de uma noz deve permanecer ali. E eu concordo com ele. Agora, a resposta
para a sua pergunta é: a vida é uma característica de todas as coisas. Cada átomo
do universo tem uma característica de vida. Quanto mais complexa a maneira como
os átomos se agrupam, mais complexa a expressão da característica devida. A pedra
é constituída de um arranjo muito simples de átomos, o que faz com que a vida na
pedra seja tão simples que não podemos vê-la. Um gato é um arranjo muito complexo
de átomos, o que torna a vida no gato bastante óbvia. Mas existe vida em tudo, mesmo
numa pedra e mesmo quando não somos capazes de vê-la”.
“De onde você tirou essa ideia? Do Alcorão?”
“Na verdade, é um conceito que, de um modo ou
de outro, aparece em todas as religiões. Fiz algumas pequenas alterações para adaptá-lo
ao que temos aprendido sobre o mundo, nos últimos séculos. Mas é o Alcorão sagrado
que me dá inspiração para realizar este tipo de estudo porque o Alcorão ordena que
devemos estudar e aprender tudo, para melhor servirmos Alá.”
“Mas de onde vem essa característica da vida?,
insisti, certo de, pelo menos tê-lo encurralado num beco sem saída reducionista.”
“No início dos tempos, como a conhecemos, a vida
e todas as características de todas as coisas do universo, como a consciência, o
livre-arbítrio, a tendência rumo à complexidade e até mesmo o amor, foram dados
ao universo pela luz”.
“Durante o Big Bang? É isto o que está
dizendo?”
“Sim. A expansão do Big Bang aconteceu
de um ponto chamado singularidade, que tem densidade e calor quase infinitos e,
ainda assim, não ocupam espaço ou tempo, como os conhecemos. O ponto é um caldeirão
em ebulição de energia de luz. Alguma coisa fez com que se expandisse – ainda não
sabemos o que – e todos os átomos e partículas vieram a existir da luz, assim como
do espaço, do tempo e de todas as forças que conhecemos. Assim, no início do universo
a luz deu a cada pequena partícula um conjunto de características e à medida que
essas partículas se combinam de maneiras mais complexas, as características se mostram
também de modo mais complexo.
O que acabei de lhe dizer trata do relacionamento
entre a consciência e a matéria. Você sabe muito bem que isto é um tipo de teste.
Você deve aplicá-lo em todos os homens que lhe disserem conhecer o sentido da vida.
Todos os gurus e professores, todos os profetas e filósofos que encontrar devem
responder-lhe estas duas perguntas: Qual é a definição objetiva, universalmente
aceita, para o bem e o mal? E, qual é a relação entre a consciência e a matéria?
Se eles não tiverem, como eu tive, uma resposta para essas duas perguntas, não terão
passado no teste”.
“Como você aprendeu tanto sobre física? Tudo o
que sabe sobre partículas, singularidade e Big Bangs?”
“Existe um ditado – quando o aluno está pronto,
o professor aparece”.
“Os homens fazem guerra por lucro ou por princípios,
mas lutam nelas por terra e por mulheres. Mais cedo ou mais tarde, os outros motivos
e razões se afogam em sangue e perdem seu significado. Mais cedo ou mais tarde,
a sobrevivência torna-se a única lógica, e a morte a única voz e a única visão.
Depois, quando nossos melhores amigos morrem aos gritos, e os homens bons enlouquecem
por causa da dor e da fúria perdendo a sanidade em poços de sangue, quando toda
a integridade, justiça e beleza do mundo explodem com os braços, pernas e cabeças
de irmãos, filhos e pais, então, o que impele um homem a continuar lutando, a morrer,
e a continuar morrendo, ano após ano, é a vontade de proteger sua terra e suas mulheres.
Você sabe que isto é verdadeiro quando ouve a
conversa deles nas horas que antecedem a batalha. Eles falam de suas casas e das
mulheres que amam. E você sabe que é verdade quando os vê morrer. Caso se encontre
próximo à terra em seus momentos finais, um homem moribundo estende a mão e pega
um punhado de terra. Se possível, ele levantará a cabeça para olhar uma montanha,
um vale ou uma planície. Se estiver longe do lar, pensará e falará nele. Falará
sobre sua aldeia, sua cidade natal, ou a cidade onde cresceu. No fim, a terra é
sempre importante. No momento final, ele não defenderá causa alguma. No momento
final, ele murmurará ou gritará o nome de uma irmã, filha, mãe ou amante, mesmo
que pronuncie o nome de Deus. O fim derradeiro espelha o início. No final, sobram
apenas uma mulher e uma cidade.”
“Eu tinha certeza que, de alguma maneira, teria
de existir uma recompensa, pela qual fiquei esperando. Naquele tempo eu não sabia,
como sei agora, que o amor é uma via de mão única. O amor, como o respeito, não
é algo que se consiga; é algo que se dá.”
“O fim sempre chega adiantado.”
“Não se apresse, Lin”, suspirou Didier, agarrando
minha cintura com força. “A melhor vingança, como o melhor sexo, deve ser realizada
devagar e com os olhos bem abertos”.
“Lettie uma vez me disse que, ouvir-me descrever
criminosos, assassinos e mafiosos como se fossem homens de honra era estranho e
incongruente. Sinceramente acho que a confusão era dela, não minha. Ela confundia
honra com virtude. A virtude está relacionada com o que fazemos e a honra com a
maneira como fazemos. É possível lutar uma guerra de modo honrado – a convenção
de Genebra existe exatamente por esta razão – e é possível reforçar a paz sem qualquer
tipo de honra. Em sua essência, a honra é a arte de ser humilde. E os gângsteres,
como os tiras, políticos, soldados e homens santos, só serão bons no que fazem se
puderem manter-se humildes.”
“Simplesmente havia muito dinheiro envolvido.
E dinheiro, quando a quantidade é muito grande, acaba sendo como uma grande festa
política: causa tanto dano quanto benefício, coloca muito poder em poucas mãos e,
quanto mais você se aproxima dele, mais se suja.”
“O destino sempre proporciona duas escolhas: a
que você deve escolher e a que acaba escolhendo.”
“O manto do passado é feito de retalhos de sentimentos
costurados por meio de associação de ideias, como se fossem fios de rébus. Na maior
parte das vezes, tudo que podemos fazer é enrolá-lo no corpo em busca de conforto,
ou arrastá-lo atrás de nós enquanto tentamos prosseguir. Mas tudo tem sua causa
e seu significado. Cada vida, cada amor, ação, sentimento ou pensamento tem sua
razão ou significado: seu início e a parte que desempenha no final. Algumas vezes,
nós enxergamos. Algumas vezes enxergamos o passado com clareza e conseguimos entender
a lenda de suas partes com tanta precisão que cada ponto do tempo revela seu propósito
e um tipo de mensagem intrínseca. Em qualquer vida, bem ou mal vivida, nada é mais
sábio que o fracasso, ou mais claro que o sofrimento. E na pequena e preciosa sabedoria
que nos proporcionam, até mesmo aqueles inimigos temidos e odiados, o sofrimento
e o fracasso, têm sua razão e seu direito de existir.”
“Sorte é o que acontece com você quando o destino
se cansa de esperar.”
“É sempre um erro ficar sozinho com alguém que
você não deveria amar.”
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