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domingo, 4 de maio de 2025

Shantaram (Parte II), de Gregory David Roberts

Editora: Landscape

ISBN: 978-85-8057-097-7

Tradução: Rosana Telles

Opinião: ★★★★★

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Páginas: 820

Sinopse: Ver Parte I



“A história do universo é a história do movimento”, começou Khader, ainda olhando os barcos que se batiam uns contra os outros como cavalos atrelados. “O universo, como o conhecemos nesta, entre suas muitas vidas, começou numa expansão tão rápida e gigantesca que, apesar de podermos falar sobre isto, não existe maneira de verdadeiramente entendermos ou imaginarmos tal coisa. Os cientistas chamam esta grande expansão de Big Bang, mesmo que não tenha havido explosão real no sentido de uma bomba ou coisa do tipo. Os primeiros momentos após esta expansão, nas primeiras frações de segundo, o universo era como uma rica sopa feita de pedacinhos de coisas simples. Estes pedacinhos eram tão simples que ainda nem eram átomos. À medida em que o universo se expandiu e esfriou, esses pedacinhos se uniram para formar as partículas. Depois, as partículas se fundiram para formar os primeiros átomos. E os átomos se juntaram para formar as moléculas. As moléculas, unidas, formaram as primeiras estrelas. Essas estrelas cumpriram seu ciclo de vida e explodiram numa chuva de novos átomos que, uma vez novamente unidos, criaram mais estrelas e planetas. Todos nós somos feitos da matéria dessas estrelas agonizantes. Somos feitos de estrelas, você e eu.

Nenhuma dessas coisas, nenhum desses processos ou movimentos de união podem ser considerados eventos aleatórios. O universo tem natureza própria, algo parecido com a natureza humana, se você preferir, e sua natureza é combinar, construir e se tornar mais complexo. É sempre assim que funciona. Se as circunstâncias forem apropriadas, pedacinhos de matéria sempre se juntam para formar arranjos mais complexos. Essa maneira pela qual o universo trabalha, esse movimento em direção à ordem e às novas combinações dessas coisas ordenadas tem um nome. Na ciência ocidental, é chamada de tendência para a complexidade, ou seja, a maneira pela qual o universo trabalha.

O universo, como o conhecemos e com tudo o que ainda podemos aprender sobre ele, tem se tornado, desde o início, cada vez mais complexo. Isto é parte de sua natureza. A tendência para a complexidade levou o universo e sua simplicidade quase perfeita à complexidade que hoje vemos à nossa volta. O universo faz isto incessantemente. Está sempre se movendo do simples para o complexo. Começou com sua simplicidade quase absoluta e nos últimos quinze bilhões de anos tem se tornado cada vez mais complexo. Dentro de um milhão de anos, ficará ainda mais complexo. Em cinco, dez milhões de anos – mais e mais complexo. Está se movendo a direção a alguma coisa... Está se movendo em direção a uma complexidade final, definitiva. Pode ser que nós não cheguemos lá. Um átomo de hidrogênio pode não chegar lá. Uma folha, um homem, e mesmo o planeta pode não alcançar esta complexidade final. Mas estamos todos indo em direção a ela – tudo no universo caminha para isso.

E a complexidade final, para onde nos dirigimos, é o que eu chamo de Deus. Se você não gosta da palavra Deus, pode substituí-la por Complexidade Final. Seja qual for o nome, todo o universo está indo para lá.”

“Será que o universo não é bem mais aleatório do que isso?” perguntei, percebendo o rumo que tomava a conversa e tentando desviá-lo. “E os grandes asteroides e coisas do tipo? Nós, quer dizer, nosso planeta, podemos ser esmagados pelos fragmentos de um asteroide gigante. Na verdade, existe uma probabilidade estatística de que irão ocorrer impactos maiores. E se nosso sol estiver morrendo – e um dia morrerá – isto não seria o oposto da complexidade? Como isto se encaixa com o movimento de complexidade, se o nosso sol morrer e todo o planeta complexo for reduzido a átomos?”

“Boa pergunta. Pode ser que o nosso planeta seja esmagado, é verdade, e um dia nosso belo sol morrerá. E de acordo com o que conhecemos, somos, na pequena porção de universo que ocupamos, a mais desenvolvida expressão da complexidade. Seria uma grande perda, caso fôssemos aniquilados. Uma perda terrível para o desenvolvimento. Mas o processo, esse continuaria, e nós somos a expressão deste processo. Nossos corpos são filhos de todos os sóis e estrelas que morreram antes de nós, formando os átomos dos quais somos feitos. Se formos destruídos por um asteroide ou por nossas próprias mãos, bem, em algum outro lugar no universo, nosso nível de complexidade, este nível de complexidade, com uma consciência capaz de entender o processo, seria duplicado. Eu não me refiro a pessoas exatamente como nós. O que quero dizer é que seres pensantes, tão complexos quanto nós se desenvolveriam em outro universo. Nós deixaríamos de existir, mas o processo continuaria. Pode ser que, enquanto estamos aqui, isto esteja acontecendo em outros mundos. Na verdade, é bastante provável que esteja acontecendo, por todo o universo, porque é isso o que o universo faz.”

“Tudo bem, tudo bem. E você quer dizer – deixe-me adivinhar – que tudo o que contribua para que isto aconteça é caracterizado como bem, e tudo o que leve à direção contrária caracteriza o mal, na?

“Em essência, você está certo. Qualquer coisa que aumente, promova, ou acelere esse movimento em direção à Complexidade Final é bem. Qualquer coisa que iniba, impeça, ou atrase esse movimento em direção à Complexidade Final, pode ser considerado mal. O mais fantástico sobre essa definição de bem e de mal é que é tanto objetiva quanto universalmente aceita.”

“Como você decide como alguma coisa pode ser definida como bem ou mal?”

“Primeiro você precisa responder a minha pergunta. Por que matar é errado?”

“Bem, eu não acho que seja sempre errado.”

“Bem, devo dizer-lhe que é sempre errado. Em nossa discussão, isto ficará claro, mais cedo ou mais tarde. Por enquanto, vamos nos concentrar no tipo de assassinato que você considera errado e na razão porque considera errado.”

“Bem, é contra a lei tirar a vida de alguém.”

“Contra a lei de quem?”

“A lei da sociedade. A lei da terra”, arrisquei, sentindo que o sentido filosófico me escapava.

“Quem faz essa lei?” perguntou Khader com delicadeza.

“Os políticos. As leis criminais foram herdadas da civilização. As leis contra os assassinatos existem desde – talvez desde os homens das cavernas.”

“E por que matar era considerado errado por eles?”

“Eu diria... que é porque existe apenas uma vida. Cada um de nós tem apenas uma vida, e tirá-la de alguém é uma coisa terrível.”

“Uma tempestade de raios também é uma coisa terrível. E será que isto a torna uma coisa errada ou má?”

“Não, claro que não. Veja, eu não sei porque você precisa saber o que está por trás das leis contra o assassinato. Nós temos apenas uma vida e se você a tirar sem uma boa razão, estará fazendo algo errado”.

“Sim, mas por que é errado?”

“Porque sim”.

“Este é um ponto ao qual todos chegamos”, concluiu Khader, mais sério. Se você perguntar às pessoas por que o assassinato, ou qualquer tipo de crime está errado, elas lhe dirão que é porque contrariam a lei, a Bíblia, o Upanixade, o Alcorão, ou os oito caminhos de Buda, ou seus pais, ou qualquer outra autoridade. Mas não sabem porque está errado. O que elas dizem pode ser verdade, mas sabem porque é verdade.

Para que possamos saber sobre qualquer ato, intenção ou consequência precisamos, primeiro, fazer duas perguntas. Uma, o que aconteceria se todos cometessem tal ato? Duas, isso ajudaria ou impediria o movimento em direção à complexidade? No caso do assassinato, o que aconteceria se todos matassem as pessoas? Isso ajudaria ou impediria? Diga-me”.

“Obviamente, se todos matassem, nós nos dizimaríamos. Então... isso não ajudaria.”

“Sim. Nós, seres humanos somos o mais complexo arranjo de matérias que conhecemos, mas não somos a última conquista do universo. Nós também vamos nos desenvolver e mudar com o resto do universo. Mas se matarmos indiscriminadamente, não chegaremos lá. Aniquilaremos nossa espécie e todo o desenvolvimento que alcançamos através de milhões de anos – bilhões de anos – será perdido. O mesmo pode ser dito em relação ao roubo. O que aconteceria se todos roubassem? Isso nos ajudaria ou impediria nosso desenvolvimento?”

“Sim, entendo. Se todos roubassem de todos, ficaríamos tão paranoicos e desperdiçaríamos tanto tempo e dinheiro que nos tornaríamos mais lentos, e nunca conseguiríamos...”

“Chegar à complexidade final”, ele completou meu pensamento. “É por isso que não é certo matar e roubar – não porque um livro nos diz que não é certo, ou uma lei, ou guia espiritual, mas porque se todos praticassem tais ações, não avançaríamos, com o resto do universo, em direção à complexidade final que é Deus. O oposto disso também é verdade. Por que o amor é bom? Bem, o que aconteceria se todos amassem a todos? Será que isso nos ajudaria ou atrapalharia?”

“Ajudaria”, concordei, sorrindo de dentro da armadilha que ele armara para mim.

“Sim. Na verdade, esse amor universal aceleraria bastante o movimento em direção a Deus. O amor é bom. A amizade é boa. A lealdade, a liberdade e a honestidade também. Nós sabíamos que essas coisas eram boas antes – sempre soubemos, em nossos corações e todos os grandes ensinamentos sempre nos disseram isto – mas agora, com a definição de bem e de mal, podemos ver porque eles são bons. Do mesmo modo, como podemos ver, porque roubar, mentir e matar constituem o mal.”

“Mas, algumas vezes...”, protestei, “você sabe, e com relação à defesa pessoal? E se tivéssemos que matar para nos proteger?”

“Bem lembrado, Lin. Quero que imagine uma cena para mim. Você está numa sala, de pé em frente a uma escrivaninha. Sua mãe está do outro lado da sala. Um homem perverso segura uma faca na garganta da sua mãe. Ele vai matá-la. Na mesa à sua frente existe um botão. Se você pressioná-lo, o homem morrerá. Se não pressioná-lo, ele matará sua mãe. Essas são as únicas possibilidades. Se você não fizer nada, sua mãe morre. Se apertar o botão ele morre e sua mãe se salva. O que você faria?”

“O cara já virou história”, respondi, sem hesitar.

“Correto”, suspirou ele, talvez desejando que eu tivesse passado por um período maior de indecisão, antes de apertar o botão. “E se você fizesse isso, se salvasse sua mãe do assassino perverso, você estaria agindo certo ou errado?”

“Certo”, respondi, também rapidamente.

“Não, Lin, acho que não”, ele franziu o cenho. “Acabamos de ver que, em termos desta nova e objetiva definição de bem e de mal, matar está sempre errado porque, se alguém fizer isso, seremos impedidos de nos mover em direção a Deus, a complexidade final, com o resto do universo. Então, matar é errado. Mas seus motivos são válidos. Então, a verdade dessa decisão é que você fez a coisa errada pelos motivos certos. Algumas vezes é necessário fazer a coisa errada pelo motivo certo. O mais importante é ter certeza de que os nossos motivos estejam certos e que admitamos estar fazendo a coisa errada – que não tenhamos que mentir para nós mesmos, convencendo-nos de que fazemos a coisa certa”.

(...)

“Posso fazer uma pergunta? Existem coisas no mundo, como as pedras, que não têm vida e coisas vivas como árvores, peixes e pessoas. Sua cosmologia não explica de onde vêm a vida e a consciência. Se as pedras são feitas da mesma matéria que as pessoas, como é possível que elas não tenham vida e as pessoas sim? Afinal, de onde vem a vida?”

“Você conhece o filósofo inglês, Bertrand Russel? Já leu algum dos seus livros? Nem sempre eu concordo com suas conclusões, mas gosto da maneira como chega a elas. Enfim, disse ele, tudo o que pode ser colocado na casca de uma noz deve permanecer ali. E eu concordo com ele. Agora, a resposta para a sua pergunta é: a vida é uma característica de todas as coisas. Cada átomo do universo tem uma característica de vida. Quanto mais complexa a maneira como os átomos se agrupam, mais complexa a expressão da característica devida. A pedra é constituída de um arranjo muito simples de átomos, o que faz com que a vida na pedra seja tão simples que não podemos vê-la. Um gato é um arranjo muito complexo de átomos, o que torna a vida no gato bastante óbvia. Mas existe vida em tudo, mesmo numa pedra e mesmo quando não somos capazes de vê-la”.

“De onde você tirou essa ideia? Do Alcorão?”

“Na verdade, é um conceito que, de um modo ou de outro, aparece em todas as religiões. Fiz algumas pequenas alterações para adaptá-lo ao que temos aprendido sobre o mundo, nos últimos séculos. Mas é o Alcorão sagrado que me dá inspiração para realizar este tipo de estudo porque o Alcorão ordena que devemos estudar e aprender tudo, para melhor servirmos Alá.”

“Mas de onde vem essa característica da vida?, insisti, certo de, pelo menos tê-lo encurralado num beco sem saída reducionista.”

“No início dos tempos, como a conhecemos, a vida e todas as características de todas as coisas do universo, como a consciência, o livre-arbítrio, a tendência rumo à complexidade e até mesmo o amor, foram dados ao universo pela luz”.

“Durante o Big Bang? É isto o que está dizendo?”

“Sim. A expansão do Big Bang aconteceu de um ponto chamado singularidade, que tem densidade e calor quase infinitos e, ainda assim, não ocupam espaço ou tempo, como os conhecemos. O ponto é um caldeirão em ebulição de energia de luz. Alguma coisa fez com que se expandisse – ainda não sabemos o que – e todos os átomos e partículas vieram a existir da luz, assim como do espaço, do tempo e de todas as forças que conhecemos. Assim, no início do universo a luz deu a cada pequena partícula um conjunto de características e à medida que essas partículas se combinam de maneiras mais complexas, as características se mostram também de modo mais complexo.

O que acabei de lhe dizer trata do relacionamento entre a consciência e a matéria. Você sabe muito bem que isto é um tipo de teste. Você deve aplicá-lo em todos os homens que lhe disserem conhecer o sentido da vida. Todos os gurus e professores, todos os profetas e filósofos que encontrar devem responder-lhe estas duas perguntas: Qual é a definição objetiva, universalmente aceita, para o bem e o mal? E, qual é a relação entre a consciência e a matéria? Se eles não tiverem, como eu tive, uma resposta para essas duas perguntas, não terão passado no teste”.

“Como você aprendeu tanto sobre física? Tudo o que sabe sobre partículas, singularidade e Big Bangs?”

“Existe um ditado – quando o aluno está pronto, o professor aparece”.

 

 

“Os homens fazem guerra por lucro ou por princípios, mas lutam nelas por terra e por mulheres. Mais cedo ou mais tarde, os outros motivos e razões se afogam em sangue e perdem seu significado. Mais cedo ou mais tarde, a sobrevivência torna-se a única lógica, e a morte a única voz e a única visão. Depois, quando nossos melhores amigos morrem aos gritos, e os homens bons enlouquecem por causa da dor e da fúria perdendo a sanidade em poços de sangue, quando toda a integridade, justiça e beleza do mundo explodem com os braços, pernas e cabeças de irmãos, filhos e pais, então, o que impele um homem a continuar lutando, a morrer, e a continuar morrendo, ano após ano, é a vontade de proteger sua terra e suas mulheres.

Você sabe que isto é verdadeiro quando ouve a conversa deles nas horas que antecedem a batalha. Eles falam de suas casas e das mulheres que amam. E você sabe que é verdade quando os vê morrer. Caso se encontre próximo à terra em seus momentos finais, um homem moribundo estende a mão e pega um punhado de terra. Se possível, ele levantará a cabeça para olhar uma montanha, um vale ou uma planície. Se estiver longe do lar, pensará e falará nele. Falará sobre sua aldeia, sua cidade natal, ou a cidade onde cresceu. No fim, a terra é sempre importante. No momento final, ele não defenderá causa alguma. No momento final, ele murmurará ou gritará o nome de uma irmã, filha, mãe ou amante, mesmo que pronuncie o nome de Deus. O fim derradeiro espelha o início. No final, sobram apenas uma mulher e uma cidade.”

 

 

“Eu tinha certeza que, de alguma maneira, teria de existir uma recompensa, pela qual fiquei esperando. Naquele tempo eu não sabia, como sei agora, que o amor é uma via de mão única. O amor, como o respeito, não é algo que se consiga; é algo que se dá.”

 

 

“O fim sempre chega adiantado.”

 

 

“Não se apresse, Lin”, suspirou Didier, agarrando minha cintura com força. “A melhor vingança, como o melhor sexo, deve ser realizada devagar e com os olhos bem abertos”.

 

 

“Lettie uma vez me disse que, ouvir-me descrever criminosos, assassinos e mafiosos como se fossem homens de honra era estranho e incongruente. Sinceramente acho que a confusão era dela, não minha. Ela confundia honra com virtude. A virtude está relacionada com o que fazemos e a honra com a maneira como fazemos. É possível lutar uma guerra de modo honrado – a convenção de Genebra existe exatamente por esta razão – e é possível reforçar a paz sem qualquer tipo de honra. Em sua essência, a honra é a arte de ser humilde. E os gângsteres, como os tiras, políticos, soldados e homens santos, só serão bons no que fazem se puderem manter-se humildes.”

 

 

“Simplesmente havia muito dinheiro envolvido. E dinheiro, quando a quantidade é muito grande, acaba sendo como uma grande festa política: causa tanto dano quanto benefício, coloca muito poder em poucas mãos e, quanto mais você se aproxima dele, mais se suja.”

 

 

“O destino sempre proporciona duas escolhas: a que você deve escolher e a que acaba escolhendo.”

 

 

“O manto do passado é feito de retalhos de sentimentos costurados por meio de associação de ideias, como se fossem fios de rébus. Na maior parte das vezes, tudo que podemos fazer é enrolá-lo no corpo em busca de conforto, ou arrastá-lo atrás de nós enquanto tentamos prosseguir. Mas tudo tem sua causa e seu significado. Cada vida, cada amor, ação, sentimento ou pensamento tem sua razão ou significado: seu início e a parte que desempenha no final. Algumas vezes, nós enxergamos. Algumas vezes enxergamos o passado com clareza e conseguimos entender a lenda de suas partes com tanta precisão que cada ponto do tempo revela seu propósito e um tipo de mensagem intrínseca. Em qualquer vida, bem ou mal vivida, nada é mais sábio que o fracasso, ou mais claro que o sofrimento. E na pequena e preciosa sabedoria que nos proporcionam, até mesmo aqueles inimigos temidos e odiados, o sofrimento e o fracasso, têm sua razão e seu direito de existir.”

 

 

“Sorte é o que acontece com você quando o destino se cansa de esperar.”

 

 

“É sempre um erro ficar sozinho com alguém que você não deveria amar.”

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