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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Bíblia Sagrada – O Evangelho Segundo São Marcos

Editora: Paulus

ISBN: Bíblia do Peregrino (BPe) – 978-85-349-2005-6 / Bíblia de Jerusalém (BJ) – 978-85-349-4282-9 / Bíblia Pastoral (BPa) – 978-85-349-0228-1

Tradução, introdução e notas (BPa): Ivo Storniolo e Euclides Martins Balancin

Tradução (BPe): Ivo Storniolo e José Bortolini

Notas (BPe): Luís Alonso Schökel

Opinião: N/A

Páginas: BPe – 55 / BJ – 26 / BPa – 26

Sinopse: Ver aqui

 


“Alguns doutores da Lei, que eram fariseus, viram que Jesus estava comendo com pecadores e cobradores de impostos. Então eles perguntaram aos discípulos:

– Por que Jesus come e bebe junto com cobradores de impostos e pecadores?”

Jesus ouviu e respondeu:

– As pessoas que têm saúde não precisam de médico, mas só as que estão doentes. Eu não vim para chamar justos, e sim pecadores.”

(Mc 2,16-17 – BPa)

 

 

“Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da Galiléia. Uma multidão se reuniu em volta dele. Por isso, Jesus entrou numa barca e sentou-se. A barca estava no mar, enquanto a multidão estava junto ao mar, na praia. Jesus ensinava-lhes muitas coisas com parábolas. No seu ensinamento dizia para eles:

– Escutem. Um homem saiu para semear. Enquanto semeava, uma parte caiu à beira do caminho; os passarinhos foram e comeram tudo. Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda. Porém, quando saiu o sol, os brotos se queimaram e secaram, porque não tinham raiz. Outra parte caiu no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto. Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, brotando e crescendo: rendeu trinta, sessenta e até cem por um.

E Jesus dizia:

– Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

Quando Jesus ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram o que significavam as parábolas. Jesus disse para eles:

– Para vocês, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora tudo acontece em parábolas, para que olhem, mas não vejam, escutem, mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados.

Jesus lhes perguntou:

– Vocês não compreendem essa parábola? Como então vão compreender todas as outras parábolas? O semeador semeia a Palavra. Os que estão à beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a ouvem, chega Satanás e tira a Palavra que foi semeada neles. Do mesmo modo, os que recebem a semente em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e a recebem com alegria; mas eles não têm raiz em si mesmos: são inconstantes, e, quando chega uma tribulação ou perseguição por causa da Palavra, eles logo desistem. Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; mas surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, que sufocam a Palavra, e ela fica sem dar fruto. Por fim, aqueles que receberam a semente em terreno bom, são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um.”

(Mc 4,1-201 – BPa)

1: Cf. Mt 13,1-23 e Lc 8,4-15.

 


“E Jesus dizia ainda:

– Prestem atenção no que vocês ouvem: com a mesma medida com que vocês medirem, também vocês serão medidos.”

(Mc 4,24 – BPa)

 

 

“Jesus anunciava a Palavra usando muitas outras parábolas como essa, conforme eles podiam compreender. Para a multidão Jesus só falava com parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, ele explicava tudo.”

(Mc 4,33-341)

1: Cf. Mt 13,34.

 

 

“Jesus lhes dizia:

– Um profeta é desprezado só em sua pátria, entre seus parentes e em sua casa.”

(Mc 6,41 – BPe)

1: Cf. Mt 13,34.

 

 

“Então Jesus chamou a multidão e os discípulos. E disse:

– Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perde a sua vida por causa de mim e da Boa Notícia, vai salvá-la. Com efeito, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? Que é que um homem poderia dar em troca da própria vida?”

(Mc 8,34-371 – BPa)

1: Cf. Mt 16,24-26 e Lc 9,23-25.

 


“Jesus lhes respondeu:

– Estais enganados, pois não entendeis a Escritura nem o poder de Deus. A propósito de que os mortos ressuscitarão, não lestes no livro de Moisés o episódio da sarça? Deus lhes diz: Eu sou o Deus de Abraão, o deus de Isaac, o deus de Jacó. Não é um Deus de mortos, mas de vivos.”

(Mc 12,24.26-27a1)

1: Cf. Mt 22,29.31-32 e Lc 20,37-38.

 

 

“Um doutor da Lei que ouviu a discussão e apreciou o acerto da resposta, aproximou-se e lhe perguntou:

– Qual é o mandamento mais importante?

Jesus respondeu:

– O mais importante é: Escuta, Israel, o Senhor nosso Deus é um só. Amarás o Senhor teu Deus com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente, com todas as tuas forças. O segundo é: Amarás o próximo como a ti mesmo. Não há mandamento maior do que estes.

O letrado lhe respondeu:

– Muito bem, Mestre; o que dizes é verdade: ele é um só, e não há outro fora dele. Amá-lo com todo o coração, com toda a inteligência e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.

Vendo que havia respondido com sensatez, Jesus lhe disse:

– Não estás longe do reino de Deus.

E ninguém mais se atreveu a fazer-lhe perguntas.”

(Mc 12,28-341 – BPe / BPa)

1: Cf. Mt 22,36-40 e Lc 10,25-28.

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