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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Felicidade ou sofrimento: qual a sua escolha? – Silas Malafaia

Editora: Central Gospel
ISBN: 978-85-7689-132-1
Opinião: ★★★☆☆
Páginas: 58 

“Tem gente que só vê desgraça e derrota. Sofre por antecipação, só dá atenção às críticas e não consegue superar nenhuma dificuldade. Na Bíblia existe uma história, registrada no livro de Números, capítulo 13, que ilustra bem em que pode resultar a atitude pessimista. Moisés ordenou que 12 homens fizessem um relatório completo sobre a Terra Prometida antes de todos continuarem sua caminhada até lá. Dez deles voltaram dizendo que dela manava leite e mel; era uma terra muito boa. Contudo, havia muitos gigantes, e ninguém conseguiria derrotá-los.
O pessimismo desses espias contagiou milhões de pessoas, que acabaram morrendo no deserto após 40 longos anos de peregrinação. De toda aquela multidão, apenas dois espias — Josué e Calebe — conseguiram entrar em Canaã e desfrutar a bênção do Senhor, porque foram os únicos que acreditaram que o mesmo Deus que libertara os israelitas da escravidão no Egito, era com eles e lhes daria a vitória.
Essa passagem bíblica mostra como o negativismo é contagiante, prejudicando não somente o pessimista, mas todos que estão ao seu redor. Podemos constatar isto em nosso cotidiano. O pai ou a mãe que só tem pensamentos negativos transmite seu ponto de vista para a família. O pastor que só enxerga as barreiras e as derrotas contagia os membros. O chefe derrotista influencia toda a equipe de trabalho. Para o pessimista, tudo se torna um empecilho, e acaba produzindo uma vida de fracasso.”


“Se voltar sua atenção apenas para as falhas, em vez de avaliar também o que acertou, para obter um resultado melhor em uma próxima oportunidade, acabará sendo uma pessoa eternamente frustrada, que nunca relaxa, descansa, permite-se errar; e poderá ter um colapso nervoso ou desenvolver um comportamento obsessivo.”


“Uma das melhores maneiras de você conhecer-se mais é por meio dos seus relacionamentos interpessoais, que funcionam como um espelho, refletindo suas ações e reações diante das circunstâncias cotidianas. Assim, você descobrirá se é ciumento e dependente em excesso de alguém, se sabe lidar com as diferenças, se fica à vontade ou não ao expor-se em público, se é sensível às necessidades e opiniões alheias, se é flexível e adaptável às novas situações.
É por meio do convívio com seu próximo que você conseguirá perceber melhor sua própria personalidade. No entanto, relacionar-se não é apenas um meio de autoconhecimento; é também e, acima de tudo, um modo de construir laços de amizade — um ingrediente fundamental para o bem-estar e o sucesso do homem.”


“Não basta crer no evangelho. É preciso vivê-lo, praticá-lo. Foi isso que Jesus ensinou com a parábola do bom samaritano, quando um doutor da lei perguntou-lhe o que deveria fazer para herdar a vida eterna e quem deveria ser considerado o seu próximo. A história está em Lucas 10.30-37.
A expressão bom samaritano passou a ser usada para designar a pessoa que pratica boas ações a favor de outros, movida pelo amor, pela compaixão, pela fé e pela obediência a Cristo, que sintetizou a lei de Deus em duas máximas: amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo.
Como observou João: Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? (1 João 4.20). Quem afirma ser cristão, mas tem um coração insensível ao aflito, demonstra não ter Deus em seu coração e não amar, pois o amor é um dos gomos do fruto do Espírito, a marca dos filhos de Deus (Gálatas 5.22).
João também disse: Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado (1 João 4.11,12).
O Senhor, por intermédio do Seu Espírito, transmite Seu amor, Sua graça e Sua misericórdia àqueles que o aceitam como Salvador, a fim de que amem os que estão no mundo e socorram os necessitados e aflitos.”


“Paulo afirmou: Se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo (2 Coríntios 5.17).
Este versículo fala sobre a profunda transformação decorrente da presença de Cristo que, por intermédio de Seu Espírito, passa a habitar o coração da pessoa que se entrega a Ele. Essa mudança é chamada de regeneração ou novo nascimento, porque a pessoa é gerada de novo pelo Espírito de Deus para uma nova vida (1 Pedro 1.23). Logo, essa transformação não é uma simples modificação de comportamento e não pode ser avaliada pela participação de tal pessoa nos cultos, pelo fato de ela andar com a Bíblia debaixo do braço, colocar um adesivo que a identifique como cristã no carro ou falar sobre o que Jesus faz e pode fazer.
A mudança que o Filho de Deus opera no cristão é, acima de tudo, uma transformação na mente, que pode ser percebida pela modificação no modo de pensar, de falar, de sentir, de querer, de agir e de reagir daquele que teve um encontro com Cristo (Romanos 12.2). Tal mudança permite que a pessoa abandone vícios, pecados e velhos hábitos (como, por exemplo, brigar com o cônjuge por tudo, falar mal do vizinho, ser desleixado com suas responsabilidades, e mentir), e passe a amar de forma genuína e altruísta. Ela se torna uma pessoa compreensiva, tolerante, bondosa, que perdoa, coopera, compartilha amor, frutifica e ganha almas para Jesus, por causa de seu bom testemunho.
O Senhor disse que o homem deve ter um coração puro, com desejos sinceros. Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus (Mateus 5.8). Só haverá amor genuíno quando o coração for purificado e a consciência encontrar a paz. Para isto, a pessoa precisa desligar-se das coisas deste mundo e apegar-se às celestiais, pois ela não pertence mais a este mundo; tornou-se uma cidadã dos céus.”



“Jesus não enganou ninguém. Ele disse: No mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo, eu venci o mundo (João 16.33). Isso significa que viver de acordo com a Palavra de Deus não nos isentará das adversidades nem da dor, mas garantirá poder, ânimo e socorro divino para vencermos as tribulações e conquistarmos o prêmio da nossa soberana vocação em Cristo.”

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