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quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Zoe: a própria vida de Deus – Kenneth E. Hagin

Editora: Graça
ISBN: 978-85-7343-058-5
Tradução: Maria Eugênia da Silva Fernandes
Opinião: ★☆☆☆☆
Páginas: 82 

“(...) Quem operou esta maravilha na vida destes jovens israelitas? Não foi Deus quem lhes proporcionou tamanha sabedoria e entendimento? E, por que o mesmo Deus não operaria também em minha vida? Então fui levado a crer com mais firmeza que, realmente, este Deus estava em mim. A vida eterna que Ele me proporcionava era a sua própria natureza.
Todas as manhãs, eu repetia as verdades que o Espírito me havia colocado no coração: “Tenho a natureza e a vida de Deus. Sua sabedoria está em mim.” Se alguém me interrogava a respeito das minhas convicções, eu estava apto a responder-lhe à altura. Por isso, as pessoas achavam que eu era um osso duro de roer. (...)
“Eis o que lhes dizia: “Daniel encontrou favor diante do chefe dos eunucos (o que hoje chamamos de diretor). Deus também me favoreceu perante todos os professores. Louvado seja Deus! Isto me foi concedido, porque tenho a vida e a natureza de Deus. Sendo assim, tenho dez vezes mais sabedoria e entendimento do que o restante da classe.”
Contudo, não podia me vangloriar. Afinal, se tinha alguma coisa, fora Ele que me havia dado, E, foi confiando no auxílio divino, que permaneci como o melhor aluno da classe. Era o único a receber o conceito “A”. Numa das matérias, por exemplo, ninguém havia conseguido ultrapassar o “C”. Fui a única exceção: alcancei o conceito máximo.
Lia um capítulo de história, fechava o livro, e em seguida, repetia o seu conteúdo palavra por palavra. Submeteram-me a um teste para comprovar a minha capacidade e, graças a Deus, não decepcionei. Não era por ter desenvolvido minha memória que conseguia realizar tais proezas. Ainda não conhecia nada acerca de memorização. Era bem sucedido nos estudos porque trazia o meu espírito sob disciplina.”


“O Senhor fez o homem como o Seu substituto aqui na terra. Ele constituiu-o como rei para governar tudo e que tinha vida. O homem era senhor; vivia no reino de Deus. Vivia em termos de igualdade com o Criador.
O Senhor Deus é um Deus de fé. Tudo o que tinha a fazer, fê-lo pela Sua Palavra. Ele, por exemplo, disse: Haja luz e houve luz. Deus criou todas as coisas por intermédio de sua Palavra, exceto o homem. Realmente, o Senhor Deus é a palavra de fé. De igual modo, criou o homem: um homem de fé. Por isso, o ser humano pertence à mesma categoria de Deus. Um homem de fé vive no domínio criativo de Deus. Quem pode negar esta verdade?


“Quem é que está neste mundo? Satanás é o deus deste mundo. Segunda aos Coríntios 4.4 diz que ele é chamado de o deus deste mundo; ele está aqui. Se bem atentarmos, verificaremos que Adão era o deus deste mundo. Todavia o homem vendeu o seu domínio a Satanás e este tornou-se deus do que o Senhor entregara aos nossos primeiros pais. Mas veio Jesus e despojou o diabo de toda a sua autoridade e passou-nos o reino que havíamos perdido.
Nunca me esquecerei de quando o Senhor apareceu-me numa visão em 1952 no Estado de Oklahoma. Disse-me Jesus: “Vou falar contigo acerca do diabo, dos demônios e da possessão demoníaca.”
Toda a revelação prolongou-se por uma hora e meia. Enquanto Jesus falava, eu permanecia ajoelhado. Repentinamente, um espírito que se parecia com um macaco lançou-se entre nós e fez uma nuvem negra aparecer. Embora não pudesse ver o Senhor, podia ouvi-Lo perfeitamente. Jesus continuou falando. Eis que o espírito imundo estirou seus braços e pernas e começou a gritar com voz aguda: “Yakety-yak, yakety-yak, yakety-yak.”
O espírito imundo continuou a nos perturbar. Enquanto isto, meus pensamentos sucediam-se mais velozmente do que balas de metralhadora. Diante daquele quadro, dirigi-me ao Senhor: “Querido Jesus, não estou captando o que estás me dizendo.” Eu ouvia o som de Sua voz, mas não conseguia distinguir as palavras por causa daquele som horrível. Sei que o Senhor estava instruindo-me acerca da atuação dos demônios, por isso precisava entender-Lhe toda a mensagem, Não bastasse aquele ruído infernal, a nuvem negra impedia-me de ver o Salvador.
Veio-me então esta dúvida: “Será que Jesus não sabe o que está acontecendo? Será que Ele não sabe que não O estou ouvindo? Por que Jesus não faz alguma coisa? Por que permite isto?” Não são estas as perguntas que fazemos o tempo todo? Por que Deus permite isto? Por que Deus não faz alguma coisa acerca desse assunto? Por que não resolve este problema de vez?
Finalmente, desesperado, repreendi o demônio: Eu te ordeno: Cala-te em nome de Jesus!
O espírito imundo, ao som de minha voz, chocou-se no chão como se fora um saco de batatas: “pluft”. A nuvem negra desapareceu e, agora, podia ver perfeitamente a Jesus. Então o Senhor disse-me alguma coisa que me deixou completamente atônito; alguma coisa que revolucionou minhas convicções teológicas. Infelizmente, preocupamo-nos muito com a teologia e deixamos a Bíblia de lado. Mas o Senhor quer que nos voltemos primordialmente à sua Palavra. Jesus, pois, apontou ao espírito que estava caído no chão e estrebuchava-se todo: “Se não tivesses repreendido este demônio eu não o teria feito em teu lugar.”
Ouça e reine! Não dê atenção ao que o Senhor ensina e você continuará na escravidão.
Perplexo, respondi ao Senhor: “Jesus, não compreendo as Tuas palavras. Sei que repreendi a este demônio. Mas por que disseste que, se eu não o tivesse repreendido, não o terias feito?” Enquanto isto, o espírito continuava a estremecer-se todo e a se desmanchar em lamentações.
Jesus me explicou: “Eu disse que se não o tivesses expulsado, eu não poderia tê-lo feito em teu lugar. Caberia somente a ti o executar tal tarefa.” Não obstante, uma dúvida persistia: “Senhor, acaso não poderias expulsar este demônio?” Mais uma vez Jesus me dirigiu a palavra: “Eu não disse que não o faria; disse que não poderia.”
“Ó, querido Senhor, não posso aceitar isto. É contra tudo o que acredito. É contra tudo o que prego. Não posso aceitar esta visão a menos que me proves a sua veracidade pela Bíblia e, mais particularmente, pelo Novo Testamento. Tu mesmo disseste: Para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada (Mateus 18.16).”
Você pensa que Jesus se zangou comigo por causa dessa exigência? De forma alguma! Ele sorriu e disse-me meigamente: Eu farei melhor. Em seguida, acrescentou: “Em nenhuma parte do Novo Testamento a Igreja ou os cristãos são exortados a orar contra o diabo. Orar contra o diabo é perder tempo.” Ao ouvir estas palavras, confessei-lhe: “Querido Senhor, tenho perdido tanto tempo!”
Ele prosseguiu: .Com respeito ao diabo, o Novo Testamento exorta os crentes a fazerem uma única coisa: Resisti-lo em meu nome. E, se eles não o fizerem, nada será feito. Quanto a mim, estou pronto a dar-lhes toda a autoridade; que eles a exerçam.” Diante destas revelações, levei um choque.”


“Você não terá nenhuma vantagem a mais diante de Deus quando for para o céu do que agora.”

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