quinta-feira, 24 de abril de 2014

A Torre Negra: O Pistoleiro, de Stephen King

Editora: Objetiva

ISBN: 978-85-730-2603-0

Tradução: Mário Molina

Opinião: ★★★☆☆

Páginas: 224

Sinopse: Este livro é o primeiro dos sete volumes de série A Torre Negra, obra mais ambiciosa do escritor Stephen King. O Pistoleiro apresenta ao leitor o fascinante personagem de Roland Deschain, último descendente do clã de Gilead, e derradeiro representante de uma linhagem de implacáveis pistoleiros desaparecida desde que o Mundo Médio onde viviam “seguiu adiante”. Para evitar a completa destruição desse mundo já vazio e moribundo, Roland precisa alcançar a Torre Negra, eixo do qual depende todo o tempo e todo o espaço, e verdadeira obsessão para Roland, seu Cálice Sagrado, sua única razão de viver. O pistoleiro acredita que um misterioso personagem, a quem se refere como o homem de preto, conhece e pode revelar segredos capazes de ajudá-lo em sua busca pela Torre Negra, e por isso o persegue sem descanso. Pelo caminho, encontra pessoas que pertencem a seu ka-tet – ou seja, cujo destino está irremediavelmente ligado ao seu. Entre eles estão Alice, uma mulher que Roland encontra na desolada cidade de Tull, e Jake Chambers, um menino que foi transportado para o mundo de Roland depois de morrer em circunstâncias trágicas na Nova York de 1977. Mas o pistoleiro não conseguirá chegar sozinho ao fim da jornada que lhe foi predestinada. Na verdade, sua aventura se estenderá para outros mundos muito além do Mundo Médio, levando-o a realidades que ele jamais sonhara existir. Inteiramente revista pelo autor, esta primeira edição brasileira de O Pistoleiro traz também prefácio e introdução inéditos de King.


 

“Só Deus faz as coisas certas logo da primeira vez.”

 

 

“Você não verá o que não estiver procurando.”

 

“Os aglomerados tinham degenerado em habitações isoladas, em geral ocupadas por leprosos ou loucos. Achou que os loucos eram melhor companhia. Um lhe dera uma bússola Silva de aço inox e mandou que ele a entregasse ao Homem Jesus. O pistoleiro aceitou-a com ar grave. Se O visse, entregar-lhe-ia a bússola. Não contava que isto fosse acontecer, mas tudo era possível.”

 

 

“Talvez a virtude esteja sempre além de seu alcance.”

 

 

“O pistoleiro sentiu uma grande, horrível sede em algum buraco profundamente desconhecido do corpo, uma sede que nenhum gole de água ou vinho poderia abrandar. Mundos tremiam, alguns dentro do alcance de seus dedos e, de uma forma instintiva, ele lutava para não ser corrompido, sabendo no fundo frio de sua mente que tal luta era e sempre seria vã. No fim, havia apenas o ka (destino). Era meio-dia. Ele ergueu os olhos, deixando a enevoada, instável luz do dia brilhar pela última vez sobre o sol extremamente vulnerável de sua própria virtude. Ninguém jamais realmente paga pela traição em prata, pensou. O preço de qualquer traição sempre é devido em carne.”

 

 

“Conseguimos nos introduzir num dos velhos balcões, justo aqueles que estariam inseguros e estavam condenados. Mas éramos garotos, e garotos serão sempre garotos, por isso fomos lá. Para nós, era tudo perigoso, e daí? Não tínhamos sido feitos para viver para sempre? Achávamos que sim, mesmo quando conversávamos entre nós sobre nossas mortes gloriosas.”

 

 

“Ninguém se importa, nas conferências do supremo, se você empenha sua alma ou parte logo para vendê-la.”

 

 

“Só iguais falam a verdade, é assim que penso. Amigos e amantes mentem sem parar, presos na teia do respeito. Como é cansativo!”

2 comentários:

Aprendendo disse...

Longos dias e belas noites. Você diz a verdade e eu digo obrigado Sai Doney. O ka é uma roda!

Unknown disse...

A torre negra se tornou em uma das minhas histórias preferidas desde que li o livro, Stephen King tem uma maneira muito particular de contar suas histórias, é reconhecido por tornar o gênero de terror um evento verdadeiro. Essas histórias me fascinam, quando soube que seria adaptado a um filme, fiquei na dúvida se eu a desfrutaria tanto como na versão impressa.Parece excelente que não deixem a história no Best Seller de A torre negra stephen king que a adaptação é feita em estilo pessoal e isso me deixou maravilhada. Eu vi e é mas das melhores adaptações para ver, a história é interessante e parece levar um bom ritmo. É uma boa opção para uma tarde de filmes.